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Valongo investe 18 milhões na ETAR de Ermesinde para melhorar qualidade da água do Rio Leça

Segundo a ETAR de Ermesinde, “o investimento será financiado em 70% por fundos comunitários, no âmbito do Programa NORTE 2030 – Ciclo Urbano da Água em Alta. Além de contribuir para a melhoria da qualidade da água do Rio Leça, promovendo a sustentabilidade ambiental, a ampliação da ETAR permitirá a produção de energia elétrica em cogeração”.
20 Maio 2025, 16h16

A requalificação e modernização da ETAR de Ermesinde e Alfena vai finalmente avançar. A empreitada, com um valor total estimado em 17,7 milhões de euros, já tem financiamento assegurado e deverá ser adjudicada até ao final do ano, prevendo-se o arranque das obras em 2026.

Segundo a ETAR de Ermesinde, “o investimento será financiado em 70% por fundos comunitários, no âmbito do Programa NORTE 2030 – Ciclo Urbano da Água em Alta. Além de contribuir para a melhoria da qualidade da água do Rio Leça, promovendo a sustentabilidade ambiental, a ampliação da ETAR permitirá a produção de energia elétrica em cogeração”.

“Estamos a cumprir o objetivo primordial de despoluir o Rio Leça. Com esta intervenção, vamos contribuir decisivamente para recuperar e reabilitar o Corredor do Leça, devolvendo a qualidade da água e preservando a biodiversidade do único rio que nasce e desagua na Área Metropolitana do Porto”, salientou o presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, durante a visita técnica ao equipamento, onde esteve acompanhado pelo vice-presidente, Paulo Esteves Ferreira, pelo presidente da junta de freguesia de Ermesinde, Miguel Oliveira, e pelas equipas responsáveis pelo projeto, que será executado pela concessionária das Águas de Valongo – Be Water.

Além disso, “a empreitada inclui a construção de uma nova estação elevatória de efluente bruto e de um novo tratamento preliminar; a construção de uma terceira linha de tratamento com novos reatores biológicos, adaptados para a remoção de azoto total e fósforo total, em conformidade com a mais recente legislação ambiental; e a inclusão de uma etapa de digestão anaeróbia de lamas, com valorização do biogás em cogeração”.

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