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Vaticano fecha Praça e Basílica de São Pedro a turistas

O Vaticano explicou que a decisão insere-se num pacote de “novas medidas para evitar a difusão de coronavírus”. Itália representa, para já, o maior foco a nível europeu com 9.172 casos confirmados,
10 Março 2020, 14h15

Devido ao surto do coronavírus, a Santa Sé decidiu, esta terça-feira, fechar a entrada de turistas na Praça e na Basílica de São Pedro.

Num comunicado divulgado esta tarde,  o Vaticano explicou que a decisão insere-se num pacote de “novas medidas para evitar a difusão de coronavírus”. O comunicado citado pela imprensa italiana, refere que “as medidas permanecem em vigor, salvo indicação em contrário, até 3 de abril”, ou seja, antes da Semana Santa.

A mesma nota detalha ainda que vão ser fechados “os correios da Praça de São Pedro, a livraria vaticana”, localidades que atraem milhares de turistas todos os anos, e o serviço fotográfico do jornal ‘L’Osservatore Romano’ passam a estar disponíveis apenas online”.

“A cantina para os funcionários do Vaticano fecha a partir de 11 de março e será ativado um serviço de entrega de refeições a pedido”, acrescenta a nota.

O Papa Francisco foi submetido a um teste para o novo coronavírus como precaução já que aparentava estar constipado há alguns dias. O resultado deu negativo para o vírus. Entretanto, Francisco optou por permanecer na residência de Santa Marta, em vez de ir à liturgia da penitência com o clero de Roma na basílica de São João Latrão.

Itália representa, para já, o maior foco a nível europeu com 9,172 casos confirmados, disputando o segundo lugar de países com maior número de casos com a Coreia do Sul (7,478 infetados). No país italiano, o número de mortos subiu de 233 para 463 — a maior subida do número de mortos desde o início do surto naquele país e aumento de 57% em apenas 24 horas. A situação adversa em Itália levou a que o Governo português desaconselhasse as viagens até àquele país, cujo governo proibiu saídas e entradas na maior parte do Norte — colocando em quarentena cerca de 16 milhões de pessoas.

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