A Meta está a preparar-se para cobrar aos utilizadores na União Europeia (UE) uma taxa de assinatura mensal de 14 dólares (cerca de 13,38 euros) para acesso ao Instagram a partir dos telemóveis, a menos que os utilizadores autorizem a empresa a recolher dados pessoais para anúncios direcionados, segundo o jornal ‘Financial Times’.
De acordo com a empresa, esta medida também se vai aplicar à rede social Facebook. No entanto, a Meta vai cobrar 17 dólares (16,22 euros) pelo uso das duas redes sociais da empresa para utilizar no desktop, segundo informações e pessoas próximas da empresa. Estes planos devem ser dados a conhecer nas próximas semanas.
Esta medida surge após várias discussões com os reguladores, que têm procurado restringir a forma como as grandes empresas de tecnologia lucram com os dados que obtêm gratuitamente dos seus utilizadores, o que é um ataque direto à forma como grupos como a Meta e o Google geram os seus lucros.
Estas mudanças podem ocorrer durante as próximas semanas, já que a empresa tem até novembro para cumprir a decisão final do Tribunal de Justiça da União Europeia deste ano, que concluiu que o Facebook ‘não pode justificar’ o uso de dados pessoas para dirigir anúncios aos seus utilizadores sem o seu consentimento. O tribunal afirmou que as empresas deveriam explorar um modelo de assinatura.
Entretanto, a Meta está a colaborar com os reguladores europeus antes do prazo para garantir que a sua abordagem é aprovada.
De acordo com os planos discutidos com os reguladores de Bruxelas, a Meta passaria a oferecer uma versão livre de anúncios no Instagram e no Facebook para aqueles que estivessem dispostos a pagar, e teria uma versão gratuita para aqueles que consentissem em ser alvos de anúncios direcionados com base nas suas informações pessoais.
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