Leasing imobiliário cresce mais de 40% nos primeiros nove meses de 2024

O leasing e o renting registaram ganhos expressivos nos primeiros nove meses de 2024, com o leasing imobiliário a crescer mais de 40% neste período. Os dados são da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) e foram divulgados esta segunda-feira.

“No leasing imobiliário regista-se um forte crescimento de 43%, progredindo este produto de financiamento especializado em termos de contratos e de valor financiado comparativamente ao período homólogo de 2023”, indica a associação, detalhando que, “até ao final do terceiro trimestre de 2024, foram financiados imóveis no valor de 669 milhões de euros, sendo que cerca de 16 milhões (2%) se destinaram a clientes particulares”.

Já o leasing mobiliário cresceu 16,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior, “registando um valor de financiamento de viaturas ligeiras, pesadas e equipamentos superior a 1,6 mil milhões de euros”. A ALF indica ainda que as viaturas ligeiras e pesadas representam 72% do Leasing Mobiliário, com 1,2 mil milhões de euros, sendo os restantes 28% destinados a equipamentos.

Por outro lado, o renting registou um aumento de 14,4%. “Até ao final do terceiro trimestre de 2024, foram colocadas em circulação nas estradas portuguesas mais de 28 mil novas viaturas ligeiras adquiridas pelo renting, num valor total de 862,3 milhões de euros, o que equivale a um crescimento acima dos 24%”, refere.

Quanto ao factoring, “após vários anos de crescimento exponencial, este entra agora numa fase de consolidação no mercado, tendo registado no terceiro trimestre de 2024 uma ligeira redução de 0,1%, tomando mais de 32,3 mil milhões de euros em faturas”.

“Estes resultados refletem a capacidade de adaptação e inovação dos setores que representamos, acompanhando as mudanças estratégicas nas prioridades das empresas e particulares. O crescimento expressivo do leasing e do renting demonstra a crescente adesão a soluções sustentáveis, impulsionadas pela transição energética e pela procura por modelos de financiamento mais flexíveis e eficientes”, afirma Luís Augusto, presidente da ALF.