Os Estados Unidos têm visto quedas quer no mercado de ações como também nas suas obrigações. O ouro tem sido um ativo de refúgio nos últimos tempos com este metal a atingir nos últimos dias novos máximos.
Segunda-feira foi mais uma sessão de perdas para os índices bolsistas norte-americanos, agudizando a retirada de dinheiro dos mercados financeiros dos Estados Unidos. O Dow Jones fechou a sessão de segunda-feira a cair 2,48%, enquanto que o S&P 500 e o Nasdaq desceram 2,36% e 2,55%.
Contudo as obrigações norte-americanas a 10 anos também caíram, atingindo uma yield de 4,4%, que permite que os Estados Unidos se refinanciem a um custo mais baixo.
Em queda tem estado também o dólar, o que tem permitido que o euro continue na senda das subidas. Esta terça-feira a moeda europeia já cota a 1,15 dólares, fazendo que o euro já suba 11% desde o início do ano. Isto faz com que o dólar esteja em mínimos de 15 meses, refere a Bloomberg.
Refira-se que a retirada de dinheiro do mercado financeiro norte-americano tem sido uma constante desde que a administração norte-americana anunciou a intenção de avançar com tarifas a vários parceiros comerciais. Os investidores estrangeiros retiraram 6,5 mil milhões de dólares (5,7 mil milhões de euros) do mercado bolsista norte-americano, nas cinco sessões bolsistas semanais que terminaram a 9 de abril, de acordo com dados do Bank of America.
Recorde-se que a 2 de abril Donald Trump anunciou qual seria o seu plano de tarifas a aplicar a vários parceiros comerciais norte-americanos e a 9 de abril acabou por anunciar uma pausa de 90 dias nas tarifas.
O ouro tem continuado na senda das subidas. Na segunda-feira atingiu um máximo, uma tendência que se prolonga esta terça-feira com este metal a atingir os 3.500 dólares por onça.
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