Entre os nomes mais conhecidos encontram-se Edward Snowden e Noam Chomsky, que pedem a Donald Trump que cancele a investigação dos EUA a Julian Assange e ao caso WikiLeaks.
As assinaturas acusam a investigação de ser “uma ameaça a todo o jornalismo livre”, cita o Guardian.
“Se o Departamento da Justiça [americana] é capaz de condenar um editor pelo seu trabalho jornalístico, todo o jornalismo livre pode ser criminalizado”, diz a carta aberta, divulgada na segunda-feira pela Courage Foundation, uma organização que angaria fundos para financiar as despesas na defesa de whistleblowers, incluindo Snowden . O grupo lançou uma campanha em apoio à WikiLeaks no mês passado.
Jeff Sessions, procurador-geral dos EUA, disse no mês passado que a prisão de Assange era uma “prioridade” para os EUA, palavras que deram origem a esta carta aberta.
Os EUA não conseguem processar Assange porque vive na embaixada do Equador na Grã-Bretanha desde 2012. Se ele deixar a embaixada, as autoridades britânicas teriam de considerar primeiro um pedido de extradição da Suécia, onde Assange é querido por uma alegada violação, que o próprio nega.
PJ Harvey, Annie Machon, Lee Rhiannon e o filósofo Slavoj Žižek são algumas das assinaturas da carta aberta.
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