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“Matosinhos não será um dormitório do Porto”

Autarca de Matosinhos, novamente candidata pelo PS, afasta a hipótese de terrenos da refinaria da Galp servirem para desenvolvimento imobiliário. Propõe em alternativa um centro de investigação tecnológica e espacial.
5 Setembro 2021, 10h00

Luísa Salgueiro volta a encabeçar a lista do PS na corrida por Matosinhos. Venceu em 2017, desfecho que quer repetir e melhorar, pois há quatro anos não teve maioria absoluta. Em entrevista ao Jornal Económico, aborda várias questões relevantes para os matosinhenses mas também importantes na atualidade nacional.

Do programa eleitoral fará parte uma política mais vincada relativamente
à ação social?
O apoio social é, sem dúvida, uma das nossas matrizes. Não podemos deixar de estar ao lado da população, sobretudo da mais vulnerável. Tal como o país, apresentamos elevados índices de envelhecimento, apesar do índice ser inferior ao da região e ao da Área Metropolitana do Porto. Ainda assim, essas políticas preocupam-nos, daí que uma das medidas que fizemos questão de cumprir foi a criação da primeira bolsa local de cuidadores formais, em outubro de 2018. A câmara paga para que estes possam ir a casa das pessoas mais dependentes, substituindo assim a resposta das instituições de solidariedade social, e evitando a institucionalização e o recurso a hospitalizações. Há também uma empresa municipal de habitação, a MatosinhosHabit, que apoia as pessoas mais idosas e vulneráveis, assegurando as obras no interior das suas habitações e apoiando-as na medida das suas necessidades. Quando necessário, coloca também cuidadores em casa das pessoas para que permaneçam nas suas residências sem terem que ser isoladas. Portanto, a área social e da saúde são prioritárias para nós.

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