O ex-presidente do Banco Privado Português (BPP) foi esta terça-feira condenado a uma pena de prisão efetiva de três anos e seis meses por burla qualificada, segundo a sentença anunciada no Campus de Justiça, em Lisboa, onde o antigo banqueiro não esteve presente.
Os restantes arguidos, que também eram administradores do BPP quando João Rendeiro liderava o banco, foram igualmente condenados a penas efetivas de prisão, de acordo com a notícia avançada pelo jornal “Correio da Manhã” (CM).
Na origem deste julgamento está a queixa do embaixador jubilado Júlio Mascarenhas que, em 2008, investiu 250 mil euros em obrigações do BPP, poucos meses antes de a instituição liderada por João Rendeiro pedir um aval do Estado de 750 milhões de euros para repor a liquidez.
Júlio Mascarenhas, representado pelo advogado Francisco Teixeira da Mota, exigiu que João Rendeiro e os outros dois ex-administradores acusados o indemnizem em mais de 377 mil euros por considerar ter sido enganado pela sua gestora de conta que alegadamente o convenceu de que estava a investir num produto com juros e capital garantido e não num produto de risco.
João Rendeiro conhece hoje sentença em processo de burla qualificada (com áudio)
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