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Santander lucra 2.054 milhões e aprova absorção do Popular

Santander explica que esta evolução se deve ao forte crescimento no Brasil, Espanha e México e a uma melhor evolução dos Estados Unidos. Já o Santander Portugal contribuiu com 127 milhões para o resultado consolidado.
24 Abril 2018, 10h53

O banco liderado por Ana Botín apesentou lucros de 2.054 milhões de euros (sem interesses minoritários) nos primeiros três meses do ano. O que traduz um aumento de 10% face ao período homólogo.

O Santander explica que esta evolução se deve ao forte crescimento no Brasil, Espanha e México e a uma melhor evolução dos Estados Unidos. Já o Santander Portugal contribuiu com 127 milhões para o resultado consolidado.

O banco espanhol atingiu um rácio de rentabilidade (RoTE) de 12,4%, o que traduz um aumento de 29 pontos base e um rácio de eficiência de 47,4%, isto apesar da subida de 13% dos custos.

As receitas cresceram 11% no primeiro trimestre, com um aumento da margem e comissões em 11% e 14%, respectivamente.

No Balanço o crédito e os recursos aumentaram 13% e 16%, respectivamente. O número de clientes vinculados subiu 3 milhões  de euros.

No primeiro trimestre, Santander completou o negócio com a Blackstone de venda de 51% da carteira imobiliária do Popular. Após esta operação, a exposição líquida do grupo ao imobiliário em Espanha é de 5,2 mil milhões de euros.

O Santander reforçou o seu capital no primeiro trimestre, com um aumento do rácio de capital CET 1 (fully loaded) de 16 pontos-base, até 11%, dos quais nove pontos-base foram gerados organicamente, diz o banco.

O banco já tinha anunciado a intenção de aumentar em 4,5% o dividendo para 2018, para 23 cêntimos a pagar integralmente em dinheiro no ano 2019.

Conselhos de Administração aprovam absorção do Popular

O Banco Santander anunciou ao mercado que o seu Conselho de administração e o do Banco Popular espanhol concordaram com a fusão por absorção deste último pelo Banco Santander, em conformidade com o procedimento previsto na lei.

Pelo que assim que receber as necessárias autorizações do Governo espanhol, o Banco Santander vai adquirir, por sucessão universal, todos os direitos e obrigações do Banco Popular, incluindo os do Banco Pastor e do Popular Banca Privada, diz o banco.

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