O tribunal saudita pediu a pena de morte para cinco dos 11 suspeitos detidos sobre o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi no consulado do país em Istambul no dia 2 de outubro, informou a agência de notícias estatal SPA, esta quinta-feira.
A decisão ocorreu durante a primeira audiência no caso Khashoggi. Os 11 suspeitos compareceram em tribunal acompanhados dos seus advogados, segundo o comunicado do procurador-geral divulgado pela agência oficial SPA.
Os advogados dos suspeitos pediram para conhecer as acusações exatas contra os seus clientes e um período para as analisar. O tribunal acedeu aos seus pedidos, sem marcar uma data para a próxima audiência, segundo o comunicado.
O procurador saudita indicou que os seus dois pedidos junto das autoridades turcas para obter elementos sobre o caso ficaram sem resposta.
Jamal Kashoggi foi assassinado a 2 de outubro por agentes sauditas no consulado do reino em Istambul. O assassinato deste jornalista, que trabalhava em colaboração com o Washington Post prejudicou gravemente a reputação internacional do reino e todas as suas relações com os países ocidentais.
Os media turcos e norte-americanos, assim como a CIA, suspeitam que o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman patrocinou a operação contra Jamal Khashoggi.
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