A EDP vai contestar nos tribunais o valor da revisibilidade final dos Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) no valor de 154 milhões de euros, menos 102 milhões do que o apurado pela elétrica liderada por António Mexia. A decisão foi tomada com o apoio dos acionistas de referência, incluindo a China Three Gorges e os fundos internacionais que estão representados no conselho geral e de supervisão da empresa, presidido por Luís Amado, apurou o Jornal Económico.
A decisão de contestar nos tribunais a redução no valor dos CMEC foi levada ao conselho geral de supervisão e tomada com o apoio dos principais acionistas, sabe o Jornal Económico. Recorde-se que os CMEC têm estado debaixo de forte escrutínio, sendo um dos temas em análise na Comissão Parlamentar de Inquérito às chamadas “rendas excessivas” da energia. Estão também a ser investigados pelo Ministério Público, num inquérito em que António Mexia e o antigo ministro Manuel Pinho foram constituídos arguidos.
O maior acionista da EDP é o estado chinês, que controla 28% da enertégica através da China Three Gorges (23%) e da CNIM (5%). A CTG, que tem atualmente em curso uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o capital que ainda não detém na empresa portuguesa, tem pedido ao Governo português a manutenção dos CMEC.
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