Ana Mendes Godinho: “Lay-off simplificado foi amortecedor nos números do desemprego”

Ana Mendes Godinho considerou que a aplicação do “layoff simplificado foi o amortecedor nos números do desemprego”. A Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social falou esta sexta-feira na Assembleia da República durante a interpelação ao Governo por parte do PCP sobre a proteção, direitos e salários dos trabalhadores no atual contexto económico social.

“O layoff simplificado foi uma medida eficaz na manutenção dos postos de trabalho, foi o amortecedor nos números do desemprego. Estamos a ser eficazes também a controlar as situações abusivas que não tinham condições para recorrer ao layoff e reforçar também a proteção dos trabalhadores”, afirmou Ana Mendes Godinho.

Ainda sobre a questão do layoff simplificado, a Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social salientou que o mesmo “foi uma medida com uma capacidade de eficácia de manter até ao momento 850 mil postos de trabalho abrangendo 105 mil empresas, com pagamentos já feitos no valor de 580 milhões de euros, sempre com o pressuposto da proibição do despedimento de trabalhadores durante a vigência das medidas e de proibição de distribuição de dividendos para garantir a proteção dos postos de trabalhos”.

A Ministra do Trabalho referiu que “vivemos momentos verdadeiramente extraordinários de uma enorme exigência para todos e que tem exigido a mobilização de todos num grande esforço coletivo. Em conjunto temos construído soluções e medidas extraordinárias para responder aos desafios e problemas que temos vivido em conjunto como sociedade”.

Ana Mendes Godinho sublinhou que “Portugal tem conseguido encontrar respostas para acima de tudo, com as prioridades que nos têm mobilizado manter empregos, proteger trabalhadores, apoiar famílias e pessoas mais vulneráveis”.

Como tal a ministra recordou a criação por parte do Governo de um “conjunto instrumentos para responder a todos estes desafios e que já conseguiram abranger neste momento 1.220 mil pessoas em termos de apoios pagos e 144 mil empresas já apoiadas. Com estes apoios, através da Segurança Social já conseguimos pagar 780 milhões de euros às famílias, às pessoas e às empresas”.