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“Angola é um país de oportunidades para os atentos”, diz CEO da Refriango

Diogo Caldas encorajou, esta terça-feira em Lisboa, os investidores internacionais a criarem estratégias de negócios e a aproveitar as oportunidades que Angola oferece.
26 Setembro 2023, 20h11

Os investidores estrangeiros devem criar estratégia de negócios e a aproveitar as oportunidades que Angola oferece, afirmou nesta terça-feira, em Lisboa, Diogo Caldas, CEO da Refriango, durante a conferência “Doing Business Angola”, promovida pelo Jornal Económico e a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA.

Veja aqui o painel em que foi abordada a experiência de grupos empresariais em Angola na conferência “Doing Business Angola”:

“Angola é um país de oportunidades para os mais atentos. É preciso estar atento para executar e reagir. Aquilo que a Refriango faz é trabalhar para os angolanos e nos adaptamos na cultura local. É isso que nos diferencia”, apontou.

Diogo Caldas garante que os investimentos noutras áreas em que Refriango apostou tem sido rentável. “A nossa confiança em investirmos em Angola continua, independente da situação que o país vive”, assegura.

Na sua intervenção, o gestor avançou, por outro lado, que a Refriango já tem exportado, “de forma continua”, para seis países de África, entre os quais São Tomé e Príncipe, República Democrática do Congo, Congo Brazaville e Namíbia.

“A nossa ideia é ter um centro de produção em Angola para exportar para mais países africanos. Nos últimos anos, investimos no nosso polo industrial, que é um dos maiores de África”, afirmou.

A empresa tem, neste momento, 7 mil trabalhadores em diferentes unidades de negócio, dos quais apenas 160 são expatriados, de acordo com os dados passado pelo seu CEO. “No passado já tivemos 600 expatriado, mas ao passar dos anos conseguimos transferir os conhecimentos ao pessoal local. É esta a nossa estratégia de aposta em quadros locais”, sublinhou.

Para manter colaboradores coesos em diversas áreas, a Refriango criou a uma universidade corporativa para formação, que presta apoio mais técnico aos colaboradores formados internamente.

Entretanto, a questão cambial foi apontada por Diogo Caldas como um dos principais constrangimentos á actividade da empresa. Porém, o gestor refere ser um problema com o qual já aprenderam a viver. “Já encontramos aqui alguns caminhos de como ultrapassar. Acredito que a diversificação, a entrada de novos players e o aumento cada vez mais da produção e do consumo local permitirá que se ultrapasse isso. Em 2015 o cenário foi ainda pior”, rematou.

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