Os agregados familiares têm mais dificuldades em arrendar casa na cidade de Lisboa do que em Berlim e Barcelona. Ao cruzar o valor das rendas e dos rendimentos das famílias de uma família composta por um casal e um menor dependente, a residir num T2 de 95 metros quadrados nas três metrópoles, conclui-se que a taxa de esforço supera os 30% em todos os casos.
Ou seja, as famílias destinam mais do 30% dos seus rendimentos para pagar a renda mensal, segundo um estudo do grupo de investigação de Morfologia e Dinâmicas do Território do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto (FAUP) divulgado pelo jornal “Público” na edição desta segunda-feira, dia 10 de fevereiro.
No entanto, Lisboa lidera estas percentagens, com a taxa de esforço das famílias a atingir os 58% (enquanto em Berlim é de 40% e em Barcelona se fixou nos 45%). “O mais grave é o caso português, já que nas outras duas cidades é mais comum que mais trabalhadores se afastem, e por uma maior margem, do ordenado mínimo”, explica à mesma publicação Aitor Vareo Oro, membro da equipa de investigação.
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