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Banca portuguesa é das mais eficazes a “passar” subida de juros para as famílias

Cerca de 80% do aumento acumulado das taxas de juro do BCE em 2022 e 2023 foi eficazmente refletido pelos bancos portugueses nas taxas de juro aplicadas nos contratos de crédito à habitação, calcula o FMI.
20 Abril 2024, 09h43

O Fundo Monetário Internacional (FMI) calcula que cerca de 80% do aumento acumulado das taxas de juro do Banco Central Europeu nos últimos dois anos tenha sido eficazmente refletido pelos bancos portugueses nas taxas de juro aplicadas nos contratos de crédito à habitação, escreve o “Dinheiro Vivo”.

Nesse sentido, Portugal tem um dos rácios de “transmissão monetária” mais elevados num grupo de 26 países, revela um estudo do fundo divulgado no âmbito do relatório “Perspetivas Económicas Mundiais”, citado pelo jornal.

Há outro países com rácios superiores na zona euro, nomeadamente a Lituânia (91%) ou a Letónia (81%), onde a proporção de famílias com créditos para a compra de casa não chega a 10%. No caso português, as famílias estão mais vulneráveis à subida dos juros, uma vez que um terço tem um contrato hipotecário ativo.

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