O Banco de Portugal criou uma estrutura consultiva para coordenar os esforços do supervisor, das instituições supervisionadas e de outras entidades relevantes para a prossecução do seu objetivo comum de reforço da resiliência operacional e da cibersegurança do sistema financeiro – o Fórum com a Indústria para a Cibersegurança e Resiliência Operacional.
O supervisor justifica a criação dessa estrutura consultiva com “um contexto particularmente desafiante para o negócio, caraterizado por uma forte inovação de base tecnológica e por um peso acrescido dos riscos associados às tecnologias de informação e comunicação, sobretudo de cibersegurança”,
Este Fórum será um espaço de partilha de informação e de coordenação de iniciativas.
O Fórum com a Indústria para a Cibersegurança e Resiliência Operacional organizou ontem a sua primeira reunião plenária, que contou com a presença de todos os participantes da indústria e do Banco de Portugal.
Na reunião a administradora do Banco de Portugal Ana Paula Serra enfatizou que o risco tecnológico é uma preocupação dos supervisores em todo o mundo, pela crescente probabilidade de ocorrência de eventos operacionais com potencial impacto sobre as instituições financeiras e a estabilidade do sistema.
“O Banco de Portugal considera esta matéria da maior importância para a resiliência do sistema bancário nacional”, afirmou a administradora.
Por outro lado, o administrador do Banco de Portugal Hélder Rosalino salientou que compete às instituições gerirem de forma adequada o risco de cibersegurança.
“As instituições financeiras devem gerir de forma adequada o risco de cibersegurança, nomeadamente: assegurando os recursos necessários, implementando uma estratégia de IT clara, monitorizando o surgimento de novos riscos e colaborando com as ações do supervisor”, concluiu.
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