[weglot_switcher]

Bolsas sorriem perante desaceleração da inflação em março

Lisboa viveu um dia positivo e, entre as principais bolsas europeias, o sentimento também foi de otimismo. Na origem esteve o recuo observado na variação homóloga dos preços.
18 Abril 2024, 07h30

A bolsa de Lisboa encerrou em terreno positivo as negociações da sessão de quarta-feira, ainda que de forma mais leve do que a maioria das mais importantes praças europeias. O recuo na inflação marcou o dia e contribuiu para os ganhos.

O índice PSI avançou 0,16% e beneficiou particularmente da subida da cotação do Millenium BCP. O único banco cotado naquele índice tomou a liderança da sessão, ao ganhar 1,97%, já que as negociações se estavam a fazer nos 0,2957 euros quando os mercados foram dados por encerrados.

Além do BCP, sobressaiu pelos melhores motivos a Mota-Engil, ao adiantar-se 1,48%, até aos 4,242 euros. Também no ‘verde’, os CTT ganharam 1,37% e estavam em 4,45 euros quando as negociações terminaram. Por outro lado, a Jerónimo Martins escorregou 1,39% e ficou-se pelos 17,72 euros, ao passo que a Sonae tombou 1,24%, até aos 0,873 euros.

De assinalar que a Assembleia Geral (AG) da Jerónimo Martins e a da Mota-Engil estão agendadas para esta quinta-feira, agendadas para as 11 e as 15 horas, respetivamente.

Entre as praças europeias o sentimento foi positivo, a beneficiar do recuo da inflação para 2,4% em março (2,6% em fevereiro), na zona euro. No que diz respeito aos Estados-membros da UE, observou-se um abrandamento para 2,6% no mesmo mês, 0,2 pontos percentuais (p.p.) do que no mês anterior. Ainda assim, as primeiras horas de negociações em Wall Street ficaram marcadas por perdas dos mais importantes índices, condicionando os ganhos dos índices do Velho Continente.

Espanha avançou 0,97%, seguida de perto pela Itália, que subiu 0,85%. França ganhou 0,62% e o Reino Unido 0,35%. A Alemanha não foi além dos 0,07%, apesar de a Adidas ter subido 8,72%, após apresentar perspetivas de lucros substancialmente acima do que era esperado pelos investidores. A marca de vestuário desportivo alcançou, em bolsa, máximos de fevereiro de 2022.

Em perda ficou unicamente o índice agregado Euro Stoxx 50, que recuou 0,05%, arrastado pelo tombo da ASML Holding, cotada na praça de Amsterdão, nos Países Baixos. A gigante tecnológica, que centra a sua operação nos chips semicondutores, caiu 6,68%, para mínimos do passado mês de fevereiro, abaixo dos 858 euros por título. De recordar que aquela cotada alcançou máximos históricos em março.

Voltando aos dados macroeconómicos, esta quinta-feira o Banco de Portugal (BdP) vai dar a conhecer informação sobre a balança de pagamentos. Lá fora, vai ser divulgado pelo Eurostat o mesmo indicador referente aos países da zona euro, assim como dados relativos à produção na construção, tudo isto referente a fevereiro.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.