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CMVM aplicou coima de 150 mil euros à Investquest e a Nuno Dimas de 100 mil euros

A coima aplicada à Investquest é de 150 mil euros e ficou suspensa por a sociedade estar em liquidação. A coima aplicada ao gestor Nuno Miguel Lourenço Dimas soma 100 mil euros e foi “parcialmente suspensa”.
27 Março 2024, 16h01

A Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) divulgou hoje uma decisão de contraordenação. Trata-se de uma multa aplicada à Investquest – Sociedade Gestora de Patrimónios, que está em liquidação, e ao seu gestor Nuno Dimas, porque o regulador tomou a decisão de que houve um ilícito​ relacionado com os deveres dos intermediários financeiros.

A decisão publicada no site da CMVM remonta a 14 de dezembro de 2023.

A coima aplicada à Investquest é de 150 mil euros e ficou suspensa por a sociedade estar em liquidação.

Já a coima aplicada ao gestor Nuno Miguel Lourenço Dimas soma 100 mil euros e foi “parcialmente suspensa”.

Não houve impugnação judicial.

Recorde-se que o Jornal Económico avançou em 2021 que a CMVM retirou a autorização à InvestQuest – Sociedade Gestora de Patrimónios para operar e já acionou o Sistema de Indemnização aos Investidores (SII) que garante a cobertura dos créditos dos investidores até ao limite de 25 mil euros.

Por trás deste cancelamento de registo da gestora liderada por Nuno Dimas estão alegadas irregularidades relacionadas com os deveres para com os clientes, segundo fonte próxima do processo.

A InvestQuest foi fundada em 2002, e nasceu especializada em Gestão de Ativos, Gestão de Fundos, “Banca Privada” e soluções personalizadas para clientes institucionais, fundações, family offices e clientes high-net-worth (património elevado). Em 2015, a InvestQuest abria uma gestora de ativos em Londres.

Em 2018 foi noticiado que a InvestQuest – detida em 90% por Nuno Dimas, que era também o seu CEO, juntamente com Florence Ricou, antiga administradora de gestora de fundos imobiliários do Grupo Espírito Santo – acordara a compra da Fibeira Fundos, sociedade gestora de fundos de investimento imobiliário que detinha o Palácio do Correio-Mor.

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