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Cofina admite lançar OPA à Media Capital

Sobre os moldes do negócio, a Cofina “prevê adquirir à Prisa a totalidade do capital social na Vertix, SGPS, S.A. (“Vertix”), sociedade comercial através do qual a Prisa detém ações representativas de 94,69% do capital social e dos direitos de voto da Media Capital, ao invés de proceder diretamente à aquisição da participação na Media Capital.
16 Agosto 2019, 17h41

A Cofina esclareceu esta sexta-feira a CMVM sobre as negociações para adquirir a Media Capital em virtude da suspensão de negociações das ações do grupo de comunicação e indicou que admite lançar uma OPA à Media Capital. “Caso as negociações com a Prisa sejam concluídas com a celebração de um contrato de compra e venda, a Cofina procederá simultaneamente à divulgação de um anúncio preliminar de oferta pública de aquisição sobre as ações remanescentes da Media Capital”, pode ler-se no comunicado.

“A Cofina e a Prisa encontram-se atualmente a negociar, em regime de exclusividade que vigora durante um período de 30 dias, que pode ser prorrogado por vontade das partes, os termos e condições de uma potencial aquisição, pela Cofina, da participação da Prisa na Grupo Media Capital SGPS, S.A. (“Media Capital”)”, realça a Cofina no comunicado remetido esta sexta-feira à CMVM.

Sobre os moldes do negócio, a Cofina “prevê adquirir à Prisa a totalidade do capital social na Vertix, SGPS, S.A. (“Vertix”), sociedade comercial através do qual a Prisa detém ações representativas de 94,69% do capital social e dos direitos de voto da Media Capital, ao invés de proceder diretamente à aquisição da participação na Media Capital”. De resto a Cofina indica que, neste contexto, está a rever documentação para “concretizar definitivamente o objeto do negócio e, correspondentemente, a respetiva avaliação”.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) anunciou na passada quarta-feira à tarde que suspendeu a negociação das ações da Cofina. O conselho de administração do regulador dos mercados impediu a empresa que detém o “Correio da Manhã” e o “Jornal de Negócios” de manter os seus títulos a negociar na Bolsa de Lisboa pouco tempo depois de vir a público que o grupo de comunicação social irá comprar a TVI.

 

 

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