Para algumas famílias, estes números traduzem-se numa acumulação de créditos, que resulta em prestações altas e dificuldades em gerir o dia a dia – é aí que encontrar o melhor crédito consolidado pode fazer a diferença.
Esta solução permite juntar vários créditos (mesmo em credoras distintas) num contrato único e com uma prestação mensal mais baixa.
Um crédito consolidado pode incluir quase todos os tipos de crédito, com exceção de créditos empresariais. Ou seja, pode juntar:
Os créditos que os portugueses mais procuram consolidar são os créditos pessoais e cartões de crédito por, tipicamente, terem juros mais altos.
Todavia, se tem um crédito habitação, também pode pegar em dívidas referentes a créditos ao consumo e juntar ao seu crédito habitação em vigor através da realização de um crédito consolidado com hipoteca sobre o imóvel.
Portanto, independentemente do valor em dívida, instituição, prazos de pagamento e taxas de juro de cada crédito, os portugueses podem consolidar diversas tipologias num novo e único contrato mais benéfico.
Independentemente das tipologias de crédito a juntar, com uma consolidação poderá obter uma redução dos seus encargos mensais através do alargamento dos prazos de pagamento e/ou redução das taxas de juro aplicadas.
Todavia, cartões de crédito e linhas de crédito, como costumam apresentar taxas de juro muito mais elevadas do que outros tipos de crédito (podem chegar aos 19%), são sempre os melhores créditos a consolidar.
Como esta solução tem taxas de juro inferiores, em várias situações um cliente consegue juntar os encargos dos seus cartões de crédito, alargar os prazos de pagamento e ainda reduzir o valor total em dívida.
O valor da poupança mensal está sempre dependente do montante ainda por pagar, das taxas de juro dos seus créditos atuais e do prazo de pagamento que o cliente estabelecer.
Além disso, a poupança pode vir via redução da dívida total e/ou com uma redução de até 60% dos encargos mensais atuais.
Vamos a um exemplo:
A família Silva tem a pagar 30.998,47 € distribuídos por vários créditos. Como os encargos atuais são de 972,07 €/mês, procuram reduzir este valor para equilibrarem as suas contas.
Obtendo o melhor crédito consolidado possível, qual será a poupança obtida?
Com a consolidação de créditos, a família Silva consegue reduzir a sua despesa com os créditos em 344,70 € sem aumentar a sua dívida total.
Em suma, utilizando um simulador crédito consolidado online pode arranjar diversas formas de poupar milhares de euros.
A versatilidade desta solução de poupança permite que os portugueses possam ter contratos em diferentes bancos e fazerem uma consolidação de créditos numa instituição diferente.
Por exemplo, imagine que tem os seguintes contratos:
Neste caso, pode pedir um crédito consolidado na hora no Banco D, juntando todas as dívidas remanescentes num único e novo contrato e ainda ter a opção de adquirir um financiamento extra.
Um contrato de crédito consolidado pode ser feito em diversas instituições ou então, de forma alternativa, pode encontrar em contacto com uma intermediária de crédito para o ajudar no processo.
As instituições e intermediárias permitem que os seus clientes consigam tratar de todo o processo de aprovação em 48 horas. Logo, apesar de não ser algo imediato, o período de análise e de avaliação são bastante curtos.
No entanto, se tiver habitação própria e pretender juntar estas dívidas ao seu crédito habitação o processo acaba por ser mais demorado e burocrático.
Nestes casos, apesar de ter de esperar várias semanas para obter um contrato mais benéfico, a probabilidade de obter uma aprovação é maior.
O processo desde a simulação à entrada em vigor do contrato é simples e pouco burocrático.
Neste simulador basta informar qual o montante total das dívidas a consolidar, se necessita de financiamento extra e o prazo de pagamento pretendido para obter um valor estimado de qual poderá ser a nova mensalidade.
Após preencher os dados basta clicar em “Receber Oferta” e preencher os dados pessoais para saber quanto poderá de facto poupar ao juntar os créditos.
Quando se solicita uma consolidação, a nova entidade tem de liquidar as dívidas do cliente às credoras anteriores. Neste sentido, pode ter de pagar uma taxa de amortização que pode chegar a ser de 0,5% do montante ainda em dívida (alguns contratos estão isentos deste pagamento).
Todavia, este custo é adicionado ao financiamento total do novo contrato, por isso o cliente não tem de pagar nada ao início.
O único valor a pagar é o Imposto de Selo que dependendo da entidade pode ser financiado ou agregado ao pagamento da primeira prestação.
Com as taxas de juro a subir e o poder de compra dos portugueses a cair, o risco de incumprimento de milhares de famílias portuguesas é cada vez maior. É neste sentido que as instituições promovem a procura por renegociações, transferências e consolidação de créditos.
Apesar de serem soluções que em alguns casos podem aumentar o montante a pagar, permitem uma melhor gestão mensal e consequentemente uma maior facilidade em cumprir com os contratos estabelecidos.
Além disso, lembre-se que caso se atrase nos pagamentos, poderá ter de pagar juros de mora. Isto é algo que pode evitar ao antecipar-se a esse problema, mediante a solicitação do melhor crédito consolidado.
Em suma, o crédito consolidado é um produto que o pode ajudar a reduzir burocracias, o número de contratos de crédito e estabilizar as suas contas mensais (a redução dos encargos pode chegar aos 60%).
O processo de aprovação de um crédito consolidado online é semelhante a outro crédito ao consumo. Ou seja, o cliente não pode estar numa situação de incumprimento com nenhuma instituição financeira, nem desempregado.
Todavia, existem critérios mais específicos que podem significar a diferença entre uma aprovação e uma recusa:
Esta é uma das situações onde entrar em contacto com intermediárias de crédito utilizando um simulador crédito consolidado pode ser benéfico. Estas irão analisar a sua situação e além de indicarem as melhores propostas do mercado, vão aconselhar os melhores caminhos a tomar.
Uma alternativa muito solicitada pelos portugueses, principalmente neste último ano, é a renegociação de créditos. Por exemplo, no primeiro semestre de 2023 os cinco maiores bancos em Portugal (CGD, BCP, BPI, BCP e Santander) renegociaram 62.600 contratos à habitação – mais que a soma de todos os bancos em todo o ano de 2022 (41.332 segundo o Banco de Portugal).
Para o fazer tem de entrar em contacto com a sua instituição e solicitar uma renegociação que pode originar uma diminuição das taxas de juro, num período de carência e/ou também num alargamento dos prazos de pagamento. Todavia, a instituição pode não aceitar e/ou os valores oferecidos não corresponderem às necessidades do cliente.
Também pode solicitar uma renegociação nos seus créditos ao consumo, mas como a probabilidade de ser bem-sucedido é menor, a consolidação pode ter aqui um papel-chave.
Por fim, outra alternativa é avançar um crédito consolidado hipotecário. Ou seja, se tiver um ou mais créditos ao consumo e estiver com dificuldades em cumprir com a prestação do seu crédito habitação, poderá juntar ambos os valores num único contrato hipotecário mais em conta.
Se esta for uma opção a ponderar, pode utilizar o simulador e incluir a opção do crédito habitação no ato da consolidação para receber propostas gratuitas.
Caso somente tenha um crédito habitação e/ou não pretenda consolidar os seus créditos, a melhor forma de poupança será a transferência de crédito habitação. Esta solução permite transferir o seu crédito para outro banco com melhores condições e com isso reduzir os encargos mensais – até final do ano está isento de qualquer custo.
Este artigo foi revisto por uma especialista de crédito. Rita Quaresma formou-se em Gestão em 2007 e é Analista de Crédito desde então. É autora e responsável pelo website CréditoConsolidado.pt, que já ajudou centenas de famílias a encontrarem as melhores soluções para as suas finanças.
Sim. Esta solução permite que o cliente, além de juntar os seus créditos num único contrato, possa solicitar um financiamento extra. Na prática, é possível que o cliente fique a pagar menos e ainda consiga um dinheiro extra para gerir o seu dia a dia.
Quanto maior forem as taxas de juro dos créditos a consolidar, mais vantajosa esta solução vai ser. Por exemplo, um cartão e uma linha de crédito têm taxas de juro máximas de 17,9% enquanto numa consolidação as taxas podem somente chegar aos 14,8%. Logo, em alguns casos consolidar pode significar uma descida nos encargos mensais e também uma redução nos juros aplicados.
Não. Os contratos de crédito a serem liquidados podem estar em diferentes fases temporais de pagamento e terem diferentes taxas de juro (sem elas fixas ou variáveis).
Não. A nova entidade vai tratar de todo o processo de liquidação com as instituições antigas. Para isso, somente tem de entregar à nova entidade as declarações/extratos e respetivo procedimento de liquidação de cada um dos créditos a consolidar.
Além de não estar em incumprimento com nenhuma instituição bancária, é aconselhável que o cliente inclua um segundo titular no contrato de crédito consolidado para diminuir a taxa de esforço do contrato. Apesar de poder significar uma mensalidade mais pesada, adquirir um seguro de crédito, em situações mais delicadas, pode ser um bom indicador para a entidade.
Se pretender obter melhor crédito consolidado pode entrar em contacto com intermediários de crédito especializados. Estes vão analisar e apresentar a melhor solução tendo em conta as ofertas disponíveis no mercado.
Este artigo é da autoria do CréditoConsolidado.pt.
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