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CTT avançam com rescisões amigáveis para 200 trabalhadores

Nas contas de 2023 do operador postal consta uma provisão, no valor de 13,4 milhões de euros, para a saída de cerca de 200 trabalhadores, que se estima que aconteça este ano.
19 Março 2024, 18h09

Os CTT – Correios de Portugal, que divulgaram esta terça-feira lucros de 60,5 milhões de euros, vão avançar com um programa de rescisões amigáveis que abrange 200 trabalhadores da empresa.

No relatório e contas de 2023, o operador postal prevê um montante de 21,3 milhões de euros para reestruturações, inclusive acordos de suspensão de contratos de trabalho que vão começar este ano.

Nesse valor, insere-se: “(i) custo relativo a saídas que se verificaram ainda durante o ano de 2023 (116 trabalhadores pelo custo global de 7,9 milhões de euros) e (ii) a uma provisão no montante de 13,4 milhões de euros já registada em 2023, para a saída de cerca de 200 trabalhadores, a qual se estima que aconteça em 2024”.

Os CTT tinham 13.670 trabalhadores a 31 de dezembro de 2023, mais 1.164 do que no ano anterior, sendo que 11.386 eram efetivos e 2.284 tinham contratos a termo.

Os gastos com pessoal subiram 30,8 milhões de euros (ou +8,8%) para 382,6 milhões de euros em 2023, sobretudo por causa dos aumentos nos ordenados dos funcionários (+15,9 milhões de euros), nomeadamente o aumento do salário mínimo nacional. Para este acréscimo também contribuíram quer o crescimento da atividade de expresso e encomendas como a de contact center e gestão documental no negócio de soluções empresariais (inserida em correio e outros).

Esta despesa com o staff foi um dos fatores que levou a que os gastos operacionais dos CTT crescessem 6,7% para 907,4 milhões de euros em 2023, de acordo com a informação transmitida no relatório publicado esta tarde pela CMVM.

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