A taxa de desemprego de desemprego no Reino Unido caiu pelo segundo mês consecutivo fixando-se nos 4,9% entre dezembro e fevereiro, de acordo com os dados oficiais do Instituto Nacional de Estatística (ONS na sigla inglesa) britânico revelados e citados pela agência “Reuters” esta terça-feira, 20 de abril.
Este número acabou por surpreender os economistas ouvidos pela “Reuters” que tinham previsto que a taxa de desemprego subiria para 5,0% ou 5,1% nos três meses até janeiro, mas que acabou por descer devido ao programa de subsídios de emprego do governo britânico.
Por sua vez, o número de empregados nas folhas de pagamento das empresas também caiu para os 56 mil entre fevereiro e março, a primeira queda em quatro meses. Este número fez aumentar os empregos perdidos desde o início da pandemia de Covid-19 para 813 mil, sendo que mais de metade dizem respeito a jovens com menos de 25 anos, com Londres a ser a região mais atingida.
“Se não agirmos rapidamente, em particular concentrando o nosso apoio nos desempregados de longa duração, estaremos a arriscar outra geração perdida”, referiu Tony Wilson, diretor do Instituto de Estudos de Emprego.
A economia do Reino Unido desceu quase 10% em 2020, uma queda maior do que quase todos os seus vizinhos europeus.
Suren Thiru, chefe de economia da Câmara de Comércio Britânica, disse que o desemprego de longo prazo, especialmente entre os jovens, pode significar que o progresso em direção aos níveis pré-pandemia no mercado de trabalho está aquém da recuperação económica mais ampla no país.
A principal medida de crescimento salarial do Reino Unido voltou a aumentar fortemente nos três meses até fevereiro, com uma subida de 4,5% em termos anuais.
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