A diretora geral da Saúde anunciou, durante a conferência de imprensa desta segunda-feira, que o número de infetados por Covid-19 numa fábrica de cerâmica, no Carregado, subiu para 42 depois de terem sido testados 170 funcionários.
Aos jornalistas, Graça Freitas garantiu que estão a aguardar os resultados dos restantes colaboradores da fábrica e que estão a ser tomadas todas as medidas de prevenção pelas autoridades de saúde locais.
“Estamos a tentar perceber a origem do surto e a rastreá-lo”, assegurou a responsável, que acrescentou ainda que o passo seguinte passa por fazer uma “investigação epidemiológica” do surto na região.
Sobre o surto na unidade cirúrgica no Hospital de São José, Graça Freitas confirma que o número de casos confirmados entre os doentes se mantém nos sete, e que os restantes 29 testados continuam internados mas de forma isolada nas enfermarias.
Quanto aos profissionais de saúde, dos 130 testados, 10 encontram-se em isolamento domiciliário enquanto que os restantes continuam a trabalhar “mas devidamente protegidos e a cuidar dos doentes que lá estão internados”.
Relativamente ao surto no IPO de Lisboa, a diretora-geral de Saúde considera a ” situação completamente estabilizada” mas não dá o surto por terminado. Fora identificados 121 casos confirmados naquela unidade hospitalar que estão atualmente isolados e foram testadas outras 238 pessoas.
AML: “Tendência de casos decrescente, mas ainda sob observação”
A diretora geral informou que incidência de infeções é cerca de na Área Metropolitana de Lisboa (AML) tem revelado uma tendência de decréscimo, mas esclarece que ainda está “sob observação”.
“Existem 120 casos por 100 mil habitantes [em Lisboa], um valor que varia consoante as freguesias mais atingidas por Covid-19”, informa. Nessas 19 freguesias, que se encontram atualmente em estado de calamidade, a responsável pela DGS diz que a quantidade de casos varia de 120 a 150 casos por 100 mil habitados e pede cautela quanto a esses números.
Convém não esquecer “medidas básicas” nos dias de calor
Graça Freitas deixou ainda um alerta para o aumento das temperaturas que se irá verificar esta semana, apelando à responsabilidade das pessoas, nomeadamente as de risco (crianças, idosos, grávidas e doentes).
“É muito importante não esquecer as medidas básicas, sendo que a principal é beber água ou sumo natural, sem açucar e reduzir o consumo de álcool”, referiu. As recomendações passam também por fazer refeições frias e leves e várias vezes ao dia, usar vestuário largo, chapéu, óculos de sol, evitar esforços fisicos em atividades ao ar livre. Quanto aos trabalhadores ao ar livre, a DGS pede que se hidratem e se protejam contra o sol nas horas de maior calor.
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