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Estado já identificou mais de 300 imóveis que vai subarrendar a jovens e famílias

“Se o programa fechasse aqui, ninguém ficaria satisfeito. Temos vários instrumentos para criar mais habitação”, apontou a ministra da Habitação quando questionada sobre se os 320 imóveis integrados no programa “Arrendar para Subarrendar” eram suficientes.
  • A ministra da Habitação, Marina Gonçalves, no arranque da conferência promovida pelo JE e pelo NOVO. Fotografia de Cristina Bernardo.
19 Julho 2023, 12h08

A ministra da Habitação, Marina Gonçalves, assegurou esta quarta-feira que as entidades envolvidas no programa “Arrendar para Subarrendar” já identificaram os mais de 300 imóveis que vão dar teto a jovens até aos 35 anos e a famílias com dificuldades a aceder ao arrendamento, em que a taxa de esforço do pagamento das rendas não vai ultrapassar os 35%.

Questionada sobre se este número de habitações para subarrendamento é “razoável”, Marina Gonçalves destaca que o programa “acabou de começar”, sendo que o objetivo final é querer-se “mais alargado” às famílias portuguesas.

A ministra da Habitação lembra que o programa lançado esta quarta-feira tem uma dupla dimensão, através do IHRU e ESTAMO mas também da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGSS), onde ambos visam “colocar habitações no mercado habitacional e afetas a uma política acessível”.

O sorteio para estas habitações será lançado no terceiro trimestre, com Marina Gonçalves a dizer “o mais tarde, entre setembro e outubro”. “Esta será a primeira leva do sorteio”.

“Sabemos que as necessidades continuam a ser superiores aos imóveis existentes”, disse aos jornalistas após a apresentação do programa Arrendar para Subarrendar. “Se o programa fechasse aqui, ninguém ficaria satisfeito. Temos vários instrumentos para criar mais habitação”, apontou a ministra.

Marina Gonçalves lembrou que existe ainda um conjunto de habitações que ainda precisa de reabilitação, mas que têm, pouco menos de 100 imóveis, prontos para lançar para o mercado, de forma a colmatar as necessidades visíveis no mercado.

Quando questionada sobre se o programa será lançado ao país inteiro, por atualmente só se focar em 16 concelhos, a ministra sustentou que este lançamento se foca em “três zonas do país com maior pressão, que são a Área Metropolitana de Lisboa, Área Metropolitana do Porto e a região do Algarve. Evidente que o problema é comum ao país. Vamos alargar o programa em função da procura”.

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