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FENPROF denuncia: “erros na plataforma das progressões poderão gerar novos atrasos”

A maior estrutura sindical de professores do país, afeta à CGTP, apela ao ministro João Costa com vista à resolução dos problemas que estão a impedir os docentes de recuperarem o tempo de serviço ao abrigo do chamado “acelerador” de carreiras.
  • José Sena Goulão/Lusa
29 Fevereiro 2024, 17h32

A Federação Nacional dos Professores – FENPROF alerta, esta quinta-feira, para erros na plataforma em que os diretores das escolas introduziram os dados dos professores que vão recuperar tempo de serviço no âmbito do chamado acelerador de carreiras.

Em ofício dirigido ao ministro da tutela, João Costa, com conhecimento ao secretário de Estado da Administração Educativa e à diretora geral de Administração Escolar, a FENPROF apela a que a “situação fique resolvida num curto espaço de tempo, garantindo as progressões ainda no mês de março”.

O Decreto-Lei n.º 74/2023 estabelece os termos de implementação dos mecanismos de aceleração de progressão na carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário

“Apesar do inexplicável e inaceitável atraso do aparelho do Ministério da Educação para erigir esta plataforma, o que acontece é que surge cheia de erros na sua própria conceção, ora, nuns casos, em benefício dos docentes (antecipando, também de forma errada, os efeitos retroativos), noutros em claro prejuízo”, denuncia a FENPROF em comunicado enviado às redações.

Os docentes aguardam os efeitos do dito “acelerador” desde fevereiro de 2023, ou seja, há um ano, precisamente.

A estrutura sindical considera os prejuízos irrecuperáveis, dado que “os salários continuaram a ser desvalorizados e o valor do dinheiro, mesmo com retroativos, é cada vez menor”.

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