A Fenprof reuniu-se hoje de manhã na Escola Básica do Bairro de São Miguel, em Alvalade, onde 500 alunos e mais de 20 docentes regressam às salas de aula, e Mário Nogueira sustenta que o processo de testagem deveria ter sido iniciado antes do regresso, mas que “mais vale tarde do que nunca”.
O secretário-geral da Fenprof apontou que a organização está preocupada com os professores “porque estamos a sair de uma fase complicada da infeção”. “Estamos a ver a situação dos países vizinhos, onde tem disparado o número de casos, e os professores vão regressar que os desejados testes tenham sido feitos antes, como se justificava”
Mário Nogueira sustentou que faria sentido iniciar este regresso com a testagem já realizada, como aconteceu no início do ano letivo, no passado mês de setembro, quando foram testados todos os docentes para a despistagem do vírus. “Antes da reabertura das creches, no ano passado, todos os adultos foram testados. Se as pessoas estão em contacto umas com as outras, o natural era que os testes fossem feitos para despistar casos de infeção e para que não haja contágio”, disse Mário Nogueira.
Para o secretário-geral da Fenprof, era essencial que a testagem tivesse ocorrido antes “para evitar que as escolas fechem dentro de dias”. “Isso seria muito mau, porque as perdas e os prejuízos na aprendizagem e desigualdades são evidenciadas com o ensino à distância”, realçou.
Mário Nogueira sustentou ainda que ainda não há qualquer informação sobre a vacinação dos professores, e que estas “devem vir do mesmo sítio dos computadores que nunca chegaram”. Para o secretário-geral, a vacinação dos docentes tem como objetivo “garantir que as escolas não voltam a fechar”.
A Fenprof referiu ainda que é importante garantir a presença de pessoal não docente suficientes para garantir a limpeza e desinfeção dos espaços, como salas de aula durante os intervalos e de espaços comuns durante a fase das aulas.
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