O número de militares das forças armadas está em “queda avassaladora”, de acordo com a Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), que em comunicado cita os números divulgados esta quarta-feira pela Direção-Geral da Administração e Emprego Público (DGAEP) relativamente ao segundo trimestre.
Neste período, o sector voltou ver cair o número de militares, desta vez 216, elevando o número de militares perdidos desde o início do ano para 730. Uma tendência de “redução drástica” que, caso se mantenha, pode fazer de 2022 o pior ano desde 2011, reitera a AOFA.
No mesmo documento, aponta-se o dedo às “erradíssimas políticas implementadas na área da Defesa Nacional”, que “estão cada vez mais à vista de todos e já levaram na última década à redução de 9.114 Militares (26,41% do efetivo total).
Através do comunicado, a AOFA apela aos “aumentos nas remunerações”, entre outras medidas, prometendo estar disponível para reunir com o Ministério da Defesa Nacional e com todos os Partidos que têm assento parlamentar, na procura de conseguir ver aprovadas as suas propostas.
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