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Habitantes das ilhas de Veneza não-vacinados à deriva com novas restrições anti-Covid

Assim, quem não for portador de um certificado de vacinação ou documento que comprove recuperação recente da Covid-19 fica impossibilitado de utilizar os transportes públicos no país, uma medida que afeta diretamente os habitantes das ilhas de Veneza.
11 Janeiro 2022, 22h30

Milhares de habitantes das ilhas de Veneza estão impedidos de sair dessas zonas devido às novas restrições decretadas em Itália, que impedem os cidadãos não-vacinados de utilizar transportes públicos, noticia o “Politico”, esta terça-feira. Nesse sentido, estes habitantes estão impedidos de utilizar o “autocarro” aquático Vaporetto, que é o principal meio de transporte naquela zona.

De acordo com as regras que entraram em vigor ontem, segunda-feira, quem não for portador de um certificado de vacinação ou documento que comprove recuperação recente da Covid-19 fica impossibilitado de utilizar os transportes públicos no país, uma medida que afeta diretamente os habitantes das ilhas de Veneza.

Eleonora de Nat, que vive em Giudecca e não foi vacinada, é uma das cinco mil habitantes habitantes das ilhas da lagoa veneziana que se recusaram a receber a vacina contra a covid-19, estando assim impedidas de aceder acesso ao continente.

O Governo italiano tem vindo a robustecer as medidas de combate à Covid-19 nos últimos dias devido à propagação galopante da variante Ómicron, visando sobretudo os não-vacinados.

“Não devemos perder de vista o motivo do desânimo – que a maioria dos nossos problemas decorre do facto de que existem pessoas não-vacinadas”, comentou o primeiro-ministro Mario Draghi numa entrevista concedida ontem, segunda-feira, sublinhando que as “pessoas não vacinadas estão a tornar-se um fardo para os hospitais”.

Itália estabeleceu que, a partir de fevereiro, a vacinação será obrigatória para maiores de 50 anos.

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