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Inapa com lucros de 17,8 milhões em 2022 (com áudio)

A dívida líquida consolidada diminuiu 40,7 milhões de euros face a dezembro de 2021, situando-se em 221,1 milhões de euros a 31 de dezembro de 2022.
4 Maio 2023, 01h41

Os resultados da Inapa somam 17,8 milhões de euros em 2022. A empresa a faturou 1.212 milhões de euros no ano passado, o que traduz um acréscimo de 247 milhões de euros, equivalentes a mais 25,6% do que em 2021.

“Em 2022 o Grupo beneficiou de ganhos resultantes das reorganizações implementadas em diferentes geografias nos últimos anos. Entretanto, foram identificadas medidas adicionais de redução de custos na Alemanha, que se encontram em fase de implementação, e cujas poupanças se irão refletir igualmente em 2023 e 2024”, refere o CEO do Grupo Inapa, Diogo Rezende.

As vendas de papel registaram um crescimento de 28% (1.094 milhões de euros). As vendas relacionadas com outros negócios complementares registaram, em 2022, um crescimento de 7,1% comparativamente com 2021, segundo o comunicado.

Já o negócio da embalagem registou um crescimento expressivo de 8,1% quando comparado com o ano anterior enquanto a área da comunicação visual cresceu 4,3%.

A margem bruta sobre vendas alcançou os 242,7 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 35,4% representando 20,0% das vendas, ou, mais 1,4 pp relativamente a 2021 (18,6%), “refletindo uma gestão criteriosa do pricing e melhoria do mix de vendas, através da aposta em produtos de maior valor acrescentado”.

Os custos de exploração líquidos, excluindo imparidades de clientes, representaram 12,8% das vendas em 2022, um decréscimo de 2,4 pp face ao ano anterior.

Em termos absolutos registou-se um aumento de 8,5 milhões de euros resultante essencialmente do aumento de encargos variáveis com pessoal e de custos de transporte, inerentes à melhor performance de vendas e maior custo dos combustíveis.

O EBITDA foi de 76,1 milhões de euros, equivalente a 6,3% das vendas, 45,3 milhões de euros acima de 2021. Os resultados operacionais (EBIT) em 2022 foram de 52,8 milhões
de euros, que comparam com 15,5 milhões de euros no ano anterior (um aumento de 37,3 milhões de euros).

“Os resultados consolidados antes de impostos situaram-se nos 36,8 milhões de euros positivos. O imposto sobre o rendimento foi de 19,1 milhões de euros, dos quais cerca
de 12,6 milhões de euros são relativos a impostos diferidos e 6,5 milhões de euros são relativos a impostos correntes, levando a um resultado líquido positivo de 17,8 milhões de
euros no final de 2022”, conclui Diogo Rezende.

A dívida líquida consolidada diminuiu 40,7 milhões de euros face a dezembro de 2021, situando-se em 221,1 milhões de euros a 31 de dezembro de 2022.

“Em 2022 demos início a um novo triénio com um plano estratégico ambicioso. Neste primeiro ano, destacamos, ao nível da rentabilidade, a constante evolução positiva do
EBITDA, que cresceu 147,0% passando de 30,8 milhões de euros em 2021 para 76,1 milhões de euros em 2022″, diz a empresa que acrescenta que “o efeito combinado da melhoria de rentabilidade e redução de dívida permitiu alcançar uma melhoria assinalável no rácio de endividamento (dívida líquida/re-EBITDA) que se situou em 2,5x face a 8,3x em dezembro de 2021”.

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