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Incêndios mobilizam cerca de 2.350 operacionais em todo o país

De norte a sul do país, estão a ser combatidos 71 incêndios florestais no país, com 2.348 operacionais, 703 meios terrestres e 17 meios aéreos. Lisboa, Leiria e Aveiro são os distritos mais afetados.
  • EPA/ANTIONIO JOSE
7 Setembro 2019, 19h17

Cerca de 2.350 operacionais este sábado, ao fim da tarde, combatem no terreno as chamas em várias zonas do país. De norte a sul de Portugal, depois das 19h00 de sábado, continuavam a ser combatidos 71 incêndios florestais, com o apoio de 2.348 operacionais, 703 meios terrestres e 17 meios aéreos. Lisboa, Leiria e Aveiro eram os distritos mais afetados.

A subida das temperaturas já fazia antever um fim de semana difícil para os bombeiros. Ao todo, a Proteção Civil registou ainda 13 incêndios ativos, que mobilizaram 918 operacionais, 248 meios terrestres e 23 meios aéreos. O incêndio em Sobral de Monte Agraço, no distrito de Lisboa, é o que está a exigir maior atenção dos bombeiros. Para o local foram mobilizados 239 operacionais, 75 meios terrestres e dois meios aéreos (mas chegaram a intervir três aeronaves no combate às chamas numa parte da tarde de sábado).

O incêndio na Mealhada, no distrito de Aveiro, é outro dos que mais preocupa os bombeiros e as populações. No terreno estão 257 operacionais a combater as chamas, 80 meios terrestres e dois meios aéreos. Também o incêndio em Alcobaça, no distrito de Leiria, requer atenção. Às 19h00, encontravam-se no local 135 operacionais e 41 meios terrestres.

Já o incêndio de Estremoz, no distrito de Évora, teve início esta tarde e está a mobilizar 135 operacionais, 41 meios terrestres e um meio aéreo. O incêndio obrigou ao corte da autoestrada A6 nos dois sentidos, entre os nós de Évora e Borba, durante uma hora. O trânsito entretanto já voltou a poder circular aquela zona.

O Governo prolongou sexta-feira a declaração de situação de alerta – que estava em vigor até ao final do dia de domingo -, até às 23h59 de terça-feira, dia 10, devido ao calor e ao risco de incêndio.

De acordo com um despacho conjunto do Ministério da Administração Interna e do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, o prolongamento da situação de alerta, ativada desde a meia noite de quarta-feira, é justiçado pelo “agravamento das condições meteorológicas para a globalidade do território do continente”, que aumenta o risco de incêndios.

O índice meteorológico de risco de incêndio florestal, calculado e disponibilizado pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, é “elevado, muito elevado ou máximo” nos próximos dias, afirma o comunicado do Governo, o que implica “a necessidade de adotar medidas preventivas e especiais de reação”.

A declaração da situação de alerta determina o imediato acionamento das estruturas de coordenação institucional territorialmente competentes (Centro de Coordenação Operacional Nacional e centros de coordenação operacionais distritais), refere ainda o executivo, remetendo uma redefinição do prazo para uma nova avaliação da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). Segundo as previsões meteorológicas para a próxima semana, o calor continuará a fazer-se sentir-se no território continental, aumentando a partir da próxima quarta-feira, 11 de setembro.

 

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