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Lloyds Banking Group com lucros a subirem 18% no terceiro trimestre

António Horta Osório diz que “estes resultados demonstram ainda mais a força do nosso modelo de negócio e as vantagens de nossa abordagem de baixo risco e foco no cliente”.
25 Outubro 2018, 10h48

O banco britânico liderado por António Horta Osório viu os lucros (após impostos) subirem 18% para 3,7 mil milhões de libras (4,18 mil milhões de euros), suportado por um aumento de 5% nos resultados operacionais e por uma queda de 8% dos impostos pagos ao Estado.

O resultado antes de impostos do Lloyds Banking Group subiu 10% no terceiro trimestre deste ano, face a igual período de 2017, para 4,9 mil milhões de libras (cerca de 5,5 mil milhões de euros), suportado por aumento de receita e redução de custos. A margem financeira subiu 5% num ano para 9,544 mil milhões de libras (10,75 mil milhões de euros). A receita total (produto bancário) cresceu 2%, para 14,2 mil milhões de libras (16,07 mil milhões de euros); ao passo que os custos caíram 3%, para 6,4 mil milhões de libras (7,24 mil milhões de libras) compensando o aumento do investimento. Com isto o rácio de cost-to-income (eficiência) melhorou 2,5 pontos percentuais para 47,5%, e a margem de juros líquida subiu 8 pontos percentuais para 2,93%.

O resultado por ação subiu 21% para 4,7 libras por ação.

“A qualidade dos ativos permanece forte sem deterioração no risco de crédito”, diz o Lloyds Banking Group em comunicado. O custo do risco de crédito (taxa de qualidade dos ativos) está nos 0,22%.

No Balanço o Crédito subiu 1% para 445 mil milhões de libras (503,6 mil milhões de euros); os Depósitos também subiram 1% para 422 mil milhões de libras (477,6 mil milhões de euros) – o rácio Loans-to-Deposits está nos 105%.

O rácio de capital CET1 antes da distribuição de dividendos fixa-se em 15,5%. O banco inglês revela um transitional MREL ratio de 31%. Os ativos ponderados pelo risco (denominador do rácio de capital) está nos 207 mil milhões de libras (2% melhor que no período homólogo).

O banco anuncia um progresso em relação aos objetivos estratégicos, incluindo o crescimento do crédito a PMEs, e a empresas de médio porte e do financiamento automóvel; e ainda uma joint venture (anunciada anteriormente) com a Schroders para a gestão de património.

“Todas as metas financeiras para 2018 são reafirmadas”, diz o comunicado.

O CEO do Lloyds, António Horta Osório, disse que “nos primeiros nove meses de 2018, apresentamos um desempenho financeiro forte e sustentável, com lucros e retornos crescentes e uma forte formação de capital. Estes resultados demonstram ainda mais a força do nosso modelo de negócio e as vantagens de nossa abordagem de baixo risco e foco no cliente. Conforme planeado, o nosso investimento estratégico acelerou e já está a proporcionar benefícios reais aos clientes, enquanto os custos operacionais continuam a diminuir ”.

 

 

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