[weglot_switcher]

Sonae aumenta lucros em 6,5% no primeiro trimestre

Paulo Azevedo, que entretanto deixou funções, afirma que, apesar do aumento significativo do nível de investimento total “a nossa estrutura de capitais permanece robusta”.
16 Maio 2019, 08h25

O grupo Sonae atingiu, no final do primeiro trimestre do ano, um volume de negócios consolidado de 1.461 milhões de euros, mais 8,9% que em igual período do ano passado, com o resultado líquido a acompanhar: cresceu 6,5%, para os 18,3 milhões de euros. A melhoria da rentabilidade, com o EBITDA subjacente a aumentar 15,6% para 105 milhões e o EBITDA a aumentar 33,4% para 136 são os destaques do período em análise.

Por outro lado, o investimento atingiu 116 milhões no trimestre, crescendo 64%, impulsionado por expansão orgânica e aquisições e a dívida líquida diminuiu 99 milhões de euros, em base comparável.

Paulo Azevedo, CEO da Sonae que está prestes a deixar o seu cargo, afirmou em comunicado que o grupo “teve um bom início de ano, apesar do efeito de calendário adverso com uma Páscoa tardia. O volume de negócios consolidado no primeiro trimestre aumentou 8,9% em termos homólogos, atingindo 1.461 milhões, com contributos positivos de praticamente todos os negócios, em particular da Sonae MC e da Sonae Sierra, cujos resultados são agora consolidados integralmente nas contas da Sonae”.

O EBITDA subjacente do grupo cresceu 15,6% em termos homólogos para 105 M€, com a Sonae MC a mostrar um desempenho particularmente positivo, e o EBITDA atingiu 136,1 M€, +34 M€ face ao 1T18, impulsionado tanto pelos resultados do método de equivalência patrimonial (nomeadamente Sonae Sierra e ISRG), como pela mais valia gerada na venda da Saphety pela Sonae IM, que continua a criar valor através de uma gestão ativa dos seus investimentos.

No que diz respeito à gestão de portefólio, este trimestre marcou a aquisição, pela Sonae MC, de uma participação de 60% na Arenal, que acreditamos poder reforçar significativamente a posição da Sonae MC no segmento de Health & Wellness, uma das nossas avenidas de crescimento.

“Apesar do aumento significativo do nosso nível de investimento total (mais 64% em termos homólogos), motivado sobretudo pela aquisição da Arenal, a nossa estrutura de capitais permanece robusta. O nosso nível de alavancagem continuou a diminuir em termos homólogos, tendo reduzido agora para 0,5x, e os nossos principais negócios continuam a apresentar níveis de dívida conservadores. A dívida total do grupo apresenta atualmente um perfil de maturidade mais longo e custos de financiamento mais baixos, mantendo deste modo as condições necessárias para suportar a execução das estratégias dos nossos negócios e a nossa política de remuneração acionista”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.