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Madeira: PAN critica desinformação lançada por JPP

O PAN afirmou que “não vai continuar” a ser bode expiatório da incompetência de outros partidos, acrescentando que o JPP deve assumir a sua “incapacidade de dialogar e negociar” com outros partidos, depois da solução governativa apresentada, em maio, com o PS, ter durado quatro horas.
11 Setembro 2024, 17h23

A líder do PAN Madeira, Mónica Freitas, criticou a desinformação lançada por alguns partidos, nomeadamente o Juntos pelo Povo (JPP), por voltar a mencionar os restantes partidos da oposição como sendo “fiadores” do PSD. A dirigente partidária afirmou que o PAN “não vai continuar” a ser bode expiatório da incompetência de outros partidos, acrescentando que o JPP deve assumir a sua “incapacidade de dialogar e negociar” com outros partidos, depois da solução governativa apresentada, em maio, com o PS, ter durado quatro horas.

“O JPP é o outro lado da moeda dos partidos do sistema, que perpetuam política sobre aproveitamento, desinformação e manipulação. Gostava de desafiar o secretário-geral do JPP, Élvio Sousa, a dizer a verdade aos madeirenses sobre o acordo que assinou com Paulo Cafofo (PS) e a dizer aos madeirenses qual foi a posição do PAN quanto ao mesmo. O PAN foi, ao que parece, o único a ser contactado pelo JPP e PS e a reunir com os mesmos, para discutir uma solução alternativa de Governo. Um contacto feito minutos antes dos protagonistas fazerem a conferência de imprensa onde anunciam um acordo de princípios”, afirmou Mónica Freitas.

A dirigente partidária lembrou que, à saída da audição do Representante da República [na sequências das eleições antecipadas de maio], afirmou publicamente “aceitar qualquer que fosse a decisão” do mesmo, face aos resultados eleitorais, estando disponível para viabilizar um programa de governo e um orçamento, desde que fosse de acordo com os princípios e valores do partido, mantendo-se do lado dos madeirenses.

“O PAN sempre se apresentou como um partido de construção e de diálogo. Durante toda a campanha referi a importância de haver estabilidade governativa e de termos um programa e orçamento aprovados. Os partidos políticos não são fiadores uns dos outros, mas são responsáveis por tomar decisões e trabalhar em conjunto em prol da população, devendo respeitar a democracia e os resultados eleitorais”, disse Mónica Freitas.

Mónica Freitas desafiou Élvio Sousa a dizer a verdade aos madeirenses sobre quem “quem liderou o acordo, feito em cima do joelho e onde excluía o Chega, o que matematicamente não permitiria a viabilização de uma alternativa, a não ser que houvesse entendimentos com a Iniciativa Liberal e o CDS-PP”.

A dirigente partidária considerou que o PAN “não é responsável” pelos resultados eleitorais de 26 de maio e, com certeza, “não é responsável” por não existirem soluções alternativas.

“Cada qual deve assumir a sua responsabilidade perante os resultados e o que aconteceu na noite pós-eleitoral, incluindo Élvio Sousa, que deve ter a coragem de assumir porque é que desistiu quatro horas depois desse mesmo acordo e assumir a sua incapacidade de dialogar e negociar com outros partidos políticos”, disse a líder do PAN Madeira.

“Não vamos continuar a ser bodes expiatórios da incompetência de outros partidos”, frisou a dirigente partidária.

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