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MAIS, SBC e SBN não se opõem mas discordam de aumento de 2,5% nas Caixas de Crédito Agrícola

O MAIS, o SBC e o SBN não se opõem, mas avisam que tal percentagem “está muito aquém do necessário para fechar negociações”.
  • Cristina Bernardo
12 Fevereiro 2024, 14h08

Os sindicatos afetos à UGT revelaram, em comunicado, que as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) avançam já em fevereiro com um adiantamento de 2,5%. “A antecipação de um valor percentual enquanto decorrem as negociações de revisão salarial não é novidade, pois já se verificou em 2023. Os Sindicatos da UGT não a rejeitam, pois beneficia os trabalhadores”, lê-se no comunicado.

O MAIS, o SBC e o SBN não se opõem, mas avisam que tal percentagem “está muito aquém do necessário para fechar negociações”.

Isto é, “a sua concordância não significa, de modo nenhum, a aceitação tácita do valor percentual para um acordo negocial, já que a sua proposta de revisão salarial é de 6% nas tabelas e cláusulas de expressão pecuniária”.

Em resposta aos Sindicatos, a “Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (FENACAM) contrapõe um aumento para 2024 de 2,5% nas tabelas e cláusulas de expressão pecuniária, com exceção do subsídio de refeição, com uma revisão de 3,2%, para 11,35 euros diários; das ajudas de custo, cuja atualização proposta é equiparada aos montantes aprovados para a função pública; do crédito à habitação sem aumento, mantendo-se o atual montante”, avançam o MAIS, o SBC e o SBN, que rejeitam a proposta e solicitaram já a abertura da mesa negocial.

“A proposta do Crédito Agrícola é inconcebível, pois não compensa, sequer, a inflação prevista por todas as instituições para este ano – o que foi assumido pela FENACAM na sua própria fundamentação económica”, acrescentam os sindicatos que considera que estas são “razões mais do que suficientes para os Sindicatos exigirem um aumento percentual bastante superior à oferta apresentada pelo Crédito Agrícola”.

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