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Manchester City contrata advogado de Boris Johnson no ‘Partygate’. Lord Pannick cobra 450 mil euros por semana

O clube inglês está empenhado em defender-se das acusações da Premier League sobre a violação das regras do fair-play financeiro e conta com os serviços do advogado que anulou a decisão do Tribunal Arbitral do Desporto em 2020, de proibir o Manchester City de participar nas provas da UEFA durante dois anos.
  • Manchester City
8 Fevereiro 2023, 13h44

O Manchester City não olha a meios para se defender das acusações da Premier League e contratou Lord Pannick, o advogado que aconselhou o antigo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, no caso ‘Partygate’ e que é conhecido pelos milionários honorários que cobra pelos seus serviços.

Segundo o ‘Daily Mail’, o advogado cobra perto de 5.600 euros por hora, num total de 90 mil euros e 450 mil euros por semana. De resto, esta não é a primeira vez que o clube inglês contrata Lord Pannick para casos que envolvem a justiça desportiva.

Em 2020, o Manchester City contratou este advogado que acabou por conseguir anular a decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) que visava impedir o Manchester City de participar nas provas europeias da UEFA durante dois anos.

Perdas de pontos ou descida de divisão, são estes os dois cenários que o Manchester City enfrenta caso sejam provadas as violações das regras do fair-play financeiro, das quais o atual campeão inglês é acusado pela Premier League.

Em causa estão alegadamente mais de cem infrações relacionadas, entre outras, com relatórios financeiros sobre lucros do clube, remuneração de treinadores e jogadores que terão tido início na temporada 2009-2010 e terminado na época 2017-2018. Durante este período, o emblema inglês conquistou três campeonatos, uma taça de Inglaterra e três taças da liga.

Em comunicado, a Premier League revelou que “o Manchester City não forneceu informações verídicas sobre diversas questões, como o salário do treinador durante quatro anos, as receitas do clube, incluindo patrocínios, além de não ter cumprido os regulamentos da UEFA sobre o fair-play financeiro e licença, nem da Premier League em termos de benefício e sustentabilidade”.

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