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Marcelo sobre Sá Carneiro: “É frustrante que nunca se tenha conseguido provar se Camarate foi acidente ou crime”

Na apresentação de um livro sobre Sá Carneiro, Marcelo destacou algo que “não o abandona enquanto cidadão”: “Que a nossa democracia nunca ter podido no plano jurisdicional ter dados probatórios bastantes para se provar se Camarate foi acidente ou se foi crime”. 
  • Aliança Democrática
    Gonçalo Ribeiro Telles (PPM) Diogo Freitas do Amaral (CDS) e Francisco Sá Carneiro (PSD)
4 Dezembro 2020, 16h02

No dia que marca os 40 anos do desaparecimento de Francisco Sá Carneiro, Marcelo Rebelo de Sousa prestou homenagem ao antigo primeiro-ministro e líder do PSD, na apresentação do livro “40 Anos, 40 Testemunhos sobre Sá Carneiro”.

Marcelo destacou, como ponto negativo, algo que o Presidente da República referiu que “não o abandona enquanto cidadão”: “Que a nossa democracia nunca ter podido no plano jurisdicional ter dados probatórios bastantes para se provar se Camarate foi acidente ou se foi crime”.

“Para que acompanhou sucessivas comissões parlamentares de inquérito, é muito frustrante ter que admitir que o tempo acabou por não facilitar uma decisão jurisdicional com mais sedimentada base probatória”, lamentou.

O Presidente da República preferiu falar de Francisco Sá Carneiro como o amigo com quem começou uma relação no começo dos anos 60 e a quem deve “dias e noites inesquecíveis”.

“No PPD/PSD pude testemunhar o trabalho desta referência histórica, de um dos pais civis da nossa democracia que esteve defrontado com uma verdadeira aventura interna”, recordou Marcelo.

Marcelo Rebelo de Sousa recordou “o autor de um partido tido por impossível, inviável, sem espaço político, se a internacional a apoiar, sem lugar possível entre a revolução e a contrarevolução. Missão tornou-se possível e Sá Carneiro construiu um partido galvanizante a partir do quase nada”.

 

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