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“Menos de 10% do hardware é reciclado e o restante é tratado como lixo comum. É um problema”, avisa Capgemini

Gonçalo Botelho de Sousa, da Capgemini Portugal, refere que a consultora tecnológica identificou em Portugal 600 departamentos nas empresas dedicados à sustentabilidade mas o tema das tecnologias verdes ainda está verde.
24 Junho 2021, 07h35

O conceito de tecnologia verde ainda não está a 100% no léxico das empresas. O estudo “Sustainable IT: Why it’s time for a Green revolution for your organization’s IT”, elaborado pela consultora tecnológica Capgemini, conclui que as empresas globais ainda não veem a computação verde como uma prioridade dos seus programas de sustentabilidade.

Nesta ‘Fast Talk’ da JE TV, Gonçalo Botelho de Sousa, account executive da área de Energia e Utilities da Capgemini Portugal, explica quais aos gestores são os passos para reduzir a pegada ambiental das tecnologias que utilizam.

Segundo a análise, menos de um terço (29%) utilizam ferramentas de avaliação do impacto ambiental e só 34% dizem que a sustentabilidade ambiental nas tecnologias da informação (TI) faz parte da lista de preocupações dos seus conselhos de administração.

Contudo, para as organizações familiarizadas com estas práticas – que incluem por exemplo reciclar hardware e migrar para a cloud – reportam que alcançaram uma melhoria das pontuações de ESG (61%), registaram um aumento do nível de satisfação dos seus clientes (56%) e obtiveram poupanças fiscais (44%).

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