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Mercadona “abrandaria investimentos” em Portugal se situação política fosse semelhante à de Espanha

As declarações de Juan Roig foram feitas no mesmo dia em que o líder do PSOE, Pedro Sánchez, foi reeleito presidente do Governo, durante um encontro que juntou 1.800 empresários e representantes da sociedade civil em Madrid na quinta-feira.
17 Novembro 2023, 13h00

O presidente da Mercadona, Juan Roig, afirmou esta quinta-feira, que a cadeia de hipermercados teria de “desacelerar os seus investimentos” se o clima político vivido em Espanha fosse semelhante em Portugal, onde o grupo tem vindo a apostar fortemente.

O empresário pediu calma à classe política espanhola, alertando para uma potencial divisão entre espanhóis, segundo o “el Economista”.

As declarações de Roig foram feitas no mesmo dia em que o líder do PSOE, Pedro Sánchez, foi reeleito presidente do Governo, durante o evento ‘Acto Empresarial por el Corredor del Mediterráneo’, que juntou 1.800 empresários e representantes da sociedade civil, em Madrid.

Nas palavras de Roig, os empresários e os trabalhadores “são quem gera riqueza e emprego” em Espanha, insistiu na necessidade de “um quadro de estabilidade”.

Sánchez recebeu 179 votos a favor, os do PSOE, Sumar, EH Bildu, PNV, ERC, Junts, BNG e CC, por 171 votos contra, os do PP, Vox e UPN, numa votação que decorrer na segunda sessão do debate de investidura, na qual o porta-voz do PSOE, Patxi López, recomendou que o PP não seguisse o Vox na dureza verbal contra a amnistia.

O presente ano tem sido revelador da forte aposta da Mercadona em Portugal, que prossegue o seu plano de expansão para 49 supermercados em território nacional até ao final de 2023.

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