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Miguel Maya reforça intenção do BCP distribuir 50% ou mais dos lucros de 2024

“A partir deste ano, o BCP terá uma política de dividendos muito mais expressiva, prevendo um dividend payout igual ou superior a 50%“, disse o CEO do BCP, Miguel Maya, esta quinta-feira na conferência Millennium Talks. Ações disparam mais de 5%.
  • José Sena Goulão/Lusa
18 Abril 2024, 14h21

“A partir deste ano, o BCP terá uma política de dividendos muito mais expressiva, prevendo um dividend payout igual ou superior a 50%“, disse o CEO do BCP, Miguel Maya, esta quinta-feira na conferência Millennium Talks. Isto significa que, dos lucros de 2024, em 2025 o banco vai distribuir 50% do resultado.

O presidente do banco volta assim a reafirmar o que já tinha dito na conferência de imprensa de resultados anuais. As declarações de hoje de Miguel Maya estão a fazer subir a cotação da ação BCP, que dispara 5,55% para 0,31 euros.

Na conferência de imprensa de fevereiro, que serviu para apresentar os resultados, no Tagus Park, em Oeiras, Miguel Maya disse também que a proposta de distribuição de resultados é que, relativamente a 2023, seja feito “um ‘payout’ de 30%” sobre o resultado líquido de 856 milhões de euros.

O ano passado foi apelidado de “ano de viragem” do BCP, e para trás fica a “prudência” na política de dividendos, uma vez que a prioridade era proteger o capital.

“Nos últimos anos, nas duas vezes que pagámos dividendos, o payout foi de 10%, muito baixo porque a decisão da comissão executiva do banco era recapitalizar o banco, para ter maior capacidade de apoiar a economia”, disse o banqueiro.

O BCP tem como principal acionista o grupo chinês Fosun, com uma participação de 20,3% depois de, em janeiro, ter vendido aproximadamente 5,60% do capital pelo valor de cerca de 235,2 milhões de euros.

O segundo maior acionista do BCP é a petrolífera angolana Sonangol, que em final de junho tinha 19% do banco.

 

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