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Ministra da Ciência nega ter escondido parecer e que pretenda acabar com parcerias com três universidades dos EUA

A notícia foi avançada este domingo e avançava que Elvira Fortunato tinha decidido cancelar as parcerias Fundação Ciência e Tecnologia com três universidades norte-americanas: a Carnegie Mellon University, o MIT e a University of Texas at Austin em plena crise política.
  • Tiago Miranda/Expresso
26 Novembro 2023, 18h37

Elvira Fortunato, ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, negou este domingo, através de comunicado, que o Ministério que tutela tenha escondido um parecer e que seja intenção do Governo acabar com parcerias com três universidades norte-americanas.

A notícia foi avançada este domingo pelo jornal “Eco” e avançava que Elvira Fortunato tinha decidido cancelar as parcerias Fundação Ciência e Tecnologia (FCT) com três universidades norte-americanas: a Carnegie Mellon University, o MIT e a University of Texas at Austin em plena crise política e que essa decisão terá ido contra um parecer encomendado pelo Conselho Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação a um grupo de personalidades independentes.

Conta o jornal de economia que esta decisão terá acontecido em plena crise política, após o Presidente da República aceitar a demissão de António Costa e avançar para a marcação de eleições antecipadas.

Assim, o Ministério da Ciência em comunicado que não foi colocado um fim às parcerias e em vez disso, e uma vez que o contrato irá terminar no final deste ano (com renovação automática até 2030), “a tutela, através da FCT, iniciou um processo de renegociação para um novo contrato”.

Assim, explica a ministra, a FCT enviou uma carta a essas instituições com os termos da nova renegociação e no qual afirma que “pretende preservar a cooperação internacional para além da cessação deste acordo específico numa estratégia que sirva os interesses e desafios atuais e futuros da ciência e tecnologia, globalmente, nas diferentes áreas do conhecimento”.

“Na mesma carta”, explica o Governo, e no âmbito da FTC, este Ministério “garante que o documento transmite propostas preliminares que carecem de maior exploração e pormenorização, na esperança de que contribuam para reforçar as sinergias e consolidar a cooperação com vantagens mútuas para as instituições envolvidas, nomeadamente na concessão de duplo grau aos doutorandos envolvidos nas parcerias”.

A terminar, o Governo esclarece que não pretendeu terminar as parcerias que “há mais de 17 anos promovem o desenvolvimento científico e tecnológico incentivando investigadores, estudantes e profissionais da indústria de várias disciplinas a trabalharem em conjunto, mas que claramente sirvam os interesses e os objetivos estratégicos de Portugal”.

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