O secretário de Estado Adjunto e das Finanças admitiu esta sexta-feira que gosta “bastante” do seu trabalho, mas sublinhou que a escolha da próxima equipa das Finanças caberá ao próximo chefe de Governo, “esperando que o primeiro-ministro se chame António Costa”.
Em declarações aos jornalistas, em Helsínquia, no final de uma reunião informal do Eurogrupo, Ricardo Mourinho Félix, questionado sobre se considera ter perfil para ministro das Finanças, após Mário Centeno, ter admitido, no programa da TSF “Bloco Central”, que tem perfil para governador do Banco de Portugal, remeteu todas as decisões para o primeiro-ministro que sair das eleições legislativas de 06 de outubro.
“Aquilo que lhe foi perguntado [a Mário Centeno], segundo o que li, foi se tinha o perfil para ser governador do Banco de Portugal, e o que ele terá dito foi que o perfil para governador é muito semelhante ao perfil para diretor-geral do FMI”, começou por apontar.
Relativamente a si próprio, garantiu que está é focado no trabalho, assim como “toda a equipa e o Governo”. “Temos eleições no dia 06 de outubro, e depois no dia 6 de outubro o senhor primeiro-ministro que for eleito escolherá o Governo e se, espero, o senhor primeiro-ministro for o atual primeiro-ministro, aí, e dentro das decisões que tomar, cabe-lhe a ele decidir”, declarou.
Questionado sobre a sua disponibilidade para continuar o trabalho no Ministério das Finanças, respondeu que está “disponível neste momento para ser deputado, eleito pelo distrito de Setúbal, e depois, no dia 6, após as eleições, consoante o resultado, e esperando que o primeiro-ministro se chame António Costa, seguramente o dr. António Costa convidará as pessoas que entender para formar uma equipa, sólida e coesa”.
“Eu gosto bastante do trabalho que estou a fazer”, admitiu em jeito de conclusão.
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