[weglot_switcher]

“Não estamos disponíveis” para chegar a acordo com a CGD, garante sindicato dos bancários

Face à continuada intransigência demonstrada pelos representantes da Caixa Geral de Depósitos no processo negocial em curso para a revisão do Acordo de Empresa, que prevê o novo enquadramento laboral que irá vigorar nos próximos dois anos, o Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) requereu, junto do Ministério do Trabalho, a Conciliação.
  • Rafael Marchante/Reuters
23 Janeiro 2020, 16h20

O Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) requereu, junto do Ministério do Trabalho, o novo enquadramento laboral que irá vigorar nos próximos dois anos devido à continuada intransigência demonstrada pelos representantes da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no processo negocial em curso para a revisão do Acordo de Empresa.

Em comunicado, o sindicato garante não estar disponível para chegar a um novo acordo com o banco de Paulo Macedo dado não respeitar os acordos da convenção anterior.

“O SBN não está disponível para chegar a acordo com a administração da CGD tendo por base uma proposta de revisão que viola o princípio da não diminuição de direitos decorrentes da convenção coletiva anterior”, cita o comunicado, divulgado esta quinta-feira, as declarações de Mário Mourão, presidente do SBN.

A decisão surge na sequência de “mais de uma dezena de reuniões” com os representantes da CGD, sem que até ao momento “fosse demonstrada qualquer intenção de ultrapassar este impasse e apresentar uma proposta que permitisse a conclusão das negociações com o mínimo de dignidade para os trabalhadores representados por este sindicato”, justifica o comunicado.

O SBN pautou a sua atuação neste processo de boa fé negocial, demonstrando em todos os momentos esperança na obtenção do consenso negocial. No entanto, e tendo em conta que o processo negocial, por responsabilidade da CGD, já se arrasta há demasiado tempo, este sindicato tomou a iniciativa de solicitar a Conciliação.

“Infelizmente a CGD não mudou até hoje a sua posição de intransigência ou indisponibilidade para a aceitação do mínimo indispensável que pudesse viabilizar o acordo final. Demos conhecimento da nossa decisão à CGD, mas estamos dispostos a voltar ao diálogo se a CGD mudar de opinião e se dispuser a continuar as negociações de forma convincente e verdadeira”, garante Mário Mourão, presidente do SBN.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.