O Bloco de Esquerda (BE) vai propor que o meio aéreo de combate a incêndios, da Região Autónoma da Madeira, seja pago pelo Governo da República a 100%, e alertou para a necessidade de existir um reforço deste meio durante o período crítico de incêndios.
A líder do BE e do BE Madeira, Mariana Mortágua e Dina Letra, juntamente com o deputado do BE na Assembleia da Madeira, Roberto Almada, visitaram algumas das zonas afetadas pelos incêndios que deflagraram na Região.
A ocasião serviu para o BE defender o “apoio imediato” do Governo e das autarquias às populações, afetadas pelos incêndios, e também o acompanhamento técnico quer do Instituto das Florestas quer da Agricultura na recuperação e/ou replantação do coberto vegetal adequado e na preparação das candidaturas a apoios, tendo em conta que muitas das pessoas não têm capacidade financeira para cobrir os danos provocados pelos incêndios.
“Prestamos toda a solidariedade à população afetada pelos incêndios, quer na Calheta quer no Porto Moniz. Vimos que o fogo andou bem perto das casas. Sabemos que em alguns sítios as pessoas ficaram abandonadas a combater o fogo sozinhas. Isto é dramático. Sabemos que há perdas irreparáveis, de quem tenha perdido tudo, de quem perdeu a sua casa, os seus animais, o seu sustento”, disse Mariana Mortágua.
A força partidária defendeu também apoios na saúde para dar resposta aos traumas resultantes de catástrofes.
O BE alertou para a necessidade da educação/ sensibilização das populações sobre as questão dos incêndios tendo em conta que “mais de 70% dos incêndios acontecem por mão humana, muitas vezes por negligência (queimadas, etc)”.
A força partidária defendeu também a necessidade de revisão do Estatuto dos Bombeiros. O BE considerou inadmissível que “um bombeiro voluntário receba, por exemplo, 1,80 euros por hora, como nos foi transmitido na Calheta aquando dos incêndios”.
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