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Pandemia concentrada em torno da capital

Número de infetados em Lisboa e Vale do Tejo quase duplicou desde o fim do estado de emergência. Governo nega descontrolo, mas decidiu manter restrições até dia 15. Especialistas admitem que ainda vá haver um pico.
5 Junho 2020, 16h00

Foi preciso esperar quase até às oito da noite desta quinta-feira para António Costa confirmar o que já se esperava, tendo em conta os números divulgados pela Direção Geral de Saúde (DGS) ao longo da semana: os centros comerciais e as lojas do cidadão da Área Metropolitana de Lisboa (AML) irão manter-se encerrados pelo menos até 15 de junho.

Após realçar a “conclusão muito positiva” de que não existe um crescimento generalizado da pandemia, e sim “focos muito bem delimitados” em cinco concelhos e sobretudo em pessoas ligadas à construção civil e a empresas de trabalho temporário, o primeiro-ministro partilhou a convicção de que no Conselho de Ministros da próxima terça-feira será possível estabelecer a segunda-feira seguinte como a data em que o país inteiro voltará a ter o mesmo nível de desconfinamento.

A possibilidade de travar ou reverter o levantamento de restrições numa parte do território nacional, admitida antes, durante e depois do estado de emergência, tornou-se uma realidade na semana passada, após a mais recente apresentação da situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal.

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