A juíza que está a julgar o caso da queda da árvore do Monte, Susana Mãos de Ferro, não atendeu ao pedido de uma assistente no processo que requereu que o ex-autarca Paulo Cafôfo fosse interrogado durante a fase instrutória, que ainda decorre.
A notícia é avançada pelo Diário de Notícias da Madeira, que explica que a 3 de setembro a juíza considerou que a matéria que diz respeito a Paulo Cafôfo é de Direito, e não de facto, pelo que a inquirição do ex-presidente da Câmara Municipal do Funchal não tem relevância nesta fase de instrução.
Os arguidos Idalina Perestrelo, que tinha o pelouro do Ambiente e Espaços Verdes, e Francisco Andrade, chefe de Divisão de Jardins e Espaços Verdes Urbanos, têm interrogatórios marcados para 4 e 11 de outubro, respetivamente.
Paulo Cafôfo chegou a ser arguido no processo, mas o Ministério Público requereu o arquivamento do inquérito referente a Paulo Cafôfo, justificando que não recaía sobre o ex-autarca a obrigação de zelar pela boa saúde da árvore, pois não cabia em nenhum dos pelouros que tinha a seu cargo.
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