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Pedro Mota Soares escolhido pelo Governo para provedor da Santa Casa

Avança a “Sábado” que o anterior governante do Executivo de Pedro Passos Coelho e dirigente do CDS-PP já terá sido convidado para o cargo e prepara-se para substituir Ana Jorge que foi exonerada esta segunda-feira.
30 Abril 2024, 12h22

Pedro Mota Soares, antigo ministro da Solidariedade, Trabalho e Segurança Social, é o nome escolhido pelo Governo para assumir o cargo de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) após a exoneração de Ana Jorge, decisão avançada esta semana.

A notícia é avançada pela “Sábado”, publicação que adianta que o Governo deverá mesmo avançar com esta solução ainda esta semana e assim começar o processo de transição na liderança da Santa Casa após a exoneração da anterior administração.

Avança a “Sábado” que o anterior governante do Executivo de Pedro Passos Coelho e dirigente do CDS-PP já terá sido convidado pelo Governo mas terá recusado qualquer comentário sobre o tema quando contactado pela publicação do grupo Cofina.

A administração da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi exonerada “com efeitos imediatos”, anunciou esta segunda-feira o Governo, justificando a decisão por a equipa “se ter revelado incapaz de enfrentar os graves problemas financeiros e operacionais da instituição”.

“O Governo decidiu exonerar, com efeitos imediatos, todos os membros da Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa [SCML], agradecendo-lhes a disponibilidade para prestar funções em tão relevante instituição”, adiantou o Governo em comunicado, hoje divulgado pela Presidência do Conselho de Ministros.

A SCML era atualmente dirigida pela ex-ministra da Saúde socialista Ana Jorge, que exercia funções de provedora há cerca de um ano, sendo a restante Mesa da SCML constituída por uma vice-provedora e quatro vogais.

“Infelizmente, esta decisão tornou-se inevitável por a Mesa, agora cessante, se ter revelado incapaz de enfrentar os graves problemas financeiros e operacionais da instituição, o que poderá a curto prazo comprometer a fundamental tarefa de ação social que lhe compete”, justificou o executivo.

 

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