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Portugal emite mil milhões em dívida de curto prazo, abaixo do máximo indicativo

O montante máximo indicativo era de 1.500 milhões de euros, Nas duas linhas – de seis e 12 meses – as taxas foram mais negativas face a leilões anteriores.
21 Novembro 2018, 11h00

O Tesouro emitiu esta quarta-feira um total de mil milhões de euros em dívida a seis e 12 meses, menos que o montante máximo indicativo, com as taxas a permanecerem em terreno negativo e a caírem face a leilões anteriores.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP colocou 350 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT) com maturidade a 17 de maio de 2019, com a taxa média ponderada a ficar nos -0,369%, face aos -0,317% num leilão realizado em a 19 de setembro.

Nos BT a 12 meses, com maturidade a 22 de novembro de 2019, o Tesouro colocou 650 milhões de euros, tendo pago uma taxa de -0,327%, o que compara com os -0,270% no leilão de setembro.

“De cada vez que Portugal precisa de ir ao mercado financiar-se para o curto prazo consegue fazê-lo a taxas negativas, o que é muito favorável para o Tesouro português. Nestes leilões, as taxas foram ainda mais baixas do que nos últimos leilões comparáveis, de setembro de 2018 e a procura foi um pouco superior”, referiu Filipe Silva, diretor da gestão de ativos do Banco Carregosa.

Adiantou, no que “curiosamente, o Tesouro não recolheu o montante pretendido, que se situava entre os 1250 e os 1500 milhões de euros, tendo-se ficado pelos mil milhões. Talvez o IGCP não tenha necessidade de ter colocado os montantes estimados.”

Nos BT a seis meses a procura foi de 2,63 vezes a oferta, acima dos 2,5 vezes em setembro, enquanto na maturidade mais longa, foi de 2,64 vezes, o que compara com 1,6 vezes no leilão anterior.

[Atualizada às 11h13]

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