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Portugueses voltaram a pedir mais dinheiro. Empréstimos ao consumo aumentaram em março

Os empréstimos ao consumo ascenderam a 21,4 mil milhões em março deste ano, impulsionando este indicador, de acordo com dados desta sexta-feira do Banco de Portugal.
26 Abril 2024, 12h17

Os empréstimos a particulares voltaram a subir em março (0,4%), tratando-se de um crescimento pelo segundo mês consecutivo. Os dados do Banco de Portugal, notam que esta subida foi “impulsionada pelo aumento dos empréstimos ao consumo”.

No terceiro mês do ano, o montante de empréstimos para habitação totaliza 99 mil milhões de euros, mais 0,2 mil milhões que em fevereiro. No entanto, quando analisado em termos homólogos, estes empréstimos desceram 0,6%.

Já os empréstimos ao consumo atingiram 21,4 mil milhões de euros, mais 0,1 mil milhões de euros que no mês precedente. Estes empréstimos aumentaram 5,8% face a março do ano passado.

Já os depósitos nos bancos residentes ascendiam a 182,2 mil milhões de euros em março, mais 0,8 mil milhões de euros que em fevereiro. Os depósitos a prazo cresceram 0,5 mil milhões de euros no período em análise. Face a março de 2023, o stock de depósito de particulares cresceu 4,2%, a maior taxa de variação anual desde dezembro de 2022.

No departamento das empresas, o montante de empréstimos totaliza 72,8 milhões de euros no final de março, o mesmo valor do mês anterior. Ainda assim, estes empréstimos desceram 0,8% em termos anuais. Os empréstimos concedidos às microempresas cresceram 4,2% em termos anuais, enquanto as restantes apresentaram taxas de variação negativas.

“Por sector de atividade, os sectores das indústrias e eletricidade e do comércio, transportes e alojamento registaram taxas de variação anual negativas, de -3,0% e -2,6%, respetivamente (-3,1% e -2,5% em fevereiro). Pelo contrário, o sector da construção e atividades imobiliárias apresentou uma taxa de variação anual positiva de 1,8%, inferior à observada em fevereiro de 2024 (2,1%)”, evidencia o BdP.

“O stock de depósitos das empresas nos bancos residentes totalizava, no final de março, 64 mil milhões de euros, mais 1,2 mil milhões de euros do que em fevereiro de 2024. Estes depósitos apresentaram um decréscimo anual de 1,2%, inferior, no entanto, ao verificado em fevereiro de 2024 (-1,6%)”, nota a entidade liderada por Mário Centeno.

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