[weglot_switcher]

Preços baixos da energia ameaçam travar novos investimentos no solar

Os baixos preços no mercado grossista ibérico ameaçam travar investimentos em centrais solares, colocando em risco as metas do país, avisam especialistas: como financiar um projeto junto da banca, se as previsões das receitas não compensam o investimento? Peritos pedem intervenção da nova ministra do Ambiente e da Energia: “Contamos consigo”. País tem previsto investimentos acima dos quatro mil milhões de euros nos próximos anos.
8 Abril 2024, 07h30

Segundo o PNEC atualizado, a ambição na energia solar fotovoltaica disparou face à versão anterior. Dos 7 gigas que estavam antes previstos até 2030, o Governo prevê agora construir quase 15 gigas até 2030, face à atual capacidade instalada de dois gigawatts, o que representa um crescimento de mais de 650% da capacidade instalada em seis anos: 13 gigawatts. Até 2025, espera ter construídos 6,1 gigas.
Para este ano, curiosamente, a Direção-Geral de Energia (DGEG) prevê atingir somente 4,1 gigawatts, apenas mais 200 MW face ao final de 2023. A meta anterior do PNEC previa 7 gigawatts de energia até final da década.
O ex-ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, estimava o nível de investimento em energia solar fotovoltaica entre os 4.300 e os 4.700 milhões de euros nos próximos anos, mas esta estimativa peca por conservadora pois contemplava somente  6,4 gigawatts de nova potência (conforme previstos no PNEC anterior) e não os 11 gigas extra previstos no PNEC revisto, que está a ser avaliado em Bruxelas.

E quais as soluções para tornar os preços mais atrativos e possibilitar investimentos?

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.