O presidente-executivo do BCP defende o fim do sigilo bancário nas comissões parlamentares de inquérito (CPI).
“Se queremos apurar a verdade não pode haver esse tipo de constrangimentos”, disse Miguel Maya em entrevista ao Jornal de Negócios/Antena 1 este sábado, 15 de junho.
“O tema do sigilo bancário é um tema que me preocupa. O sigilo bancário tem imenso valor, mas há momentos em que há outras coisas que podem ter mais valor. Eu acho que é importante que em sede de comissão parlamentar de inquérito, possa não haver sigilo bancário”, destacou o gestor.
“Os deputados estão a fazer perguntas que são legítimas para apurar a verdade, mas sabem que quem está do outro lado está sujeito ao sigilo bancário, não pode responder. Todas as decisões relevantes que tomei tenho a consciência daquilo que fiz em cada um dos momentos. Não poder responder sabendo a verdade, não o poder dizer com base no sigilo bancário, eu veria com gosto que em sede parlamentar de CPI pudesse ser dispensado o segredo bancário”, afirmou o líder do BCP.
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